Eliminado do "Big Brother Brasil 20", Pyong Lee ainda tem compromissos fora da casa para analisar o seu comportamento no reality. E não estamos falando apenas das entrevistas em programas da Rede Globo. O hipnólogo é investigado por importunação sexual, devido ao seu comportamento com as mulheres do confinamento durante uma festa, e terá que prestar depoimento na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). Porém, devido ao surto de coronavírus este procedimento, que ocorreria dias após sua saída da casa, terá que ser adiado.
— Por conta do coronavirus, estamos trabalhando de acordo com as normas de nossa secretaria. O atendimento tem sido monitorado. E, no momento, (as investigações relacionadas ao "BBB20") estão sem previsão — explica a delegada Catarina Noble.
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Foi na madrugada de domingo, dia 9 de fevereiro, que as redes sociais ficaram em alerta com o comportamento de Pyong. O brother foi acusado de apalpar Flayslane durante uma dança, sem autorização da cantora, e tentou beijar Marcela.
O hipnólogo foi chamado ao confessionário e recebeu uma advertência da Rede Globo.
"Ontem, na festa, seu comportamento causou preocupação. Você foi inconveniente com as meninas da casa. Isso aqui é uma advertência para que esse tipo de comportamento não se repita. Estamos zerando suas estalecas e tirando mais 500 pelo seu comportamento", disse a produção.
Do lado de fora do confinamento, a sua assessoria se manifestou.
"Soubemos do inquérito através da matéria, mas estamos convencidos de que todas as pessoas envolvidas com a suposta situação já deixaram claro que não se sentiram incomodadas, além da relação entre eles ter continuado em amizade e muito positiva. Caso a instauração de inquérito se confirme, acreditamos que chegarão a essa mesma conclusão", diz a nota.
Importunação sexual é crime com punição de um a cinco anos. De acordo com a delegada, discutir essas questões que aconteceram no "BBB20" ajudam a expor o problema.
— Esse tipo de comportamento visto no reality costuma ser bem comum nos meios de transporte coletivos, como ônibus, trem e metrô, que abrigam muita gente. Como as pessoas ficam encostadas, alguns homens acham que podem ter essas atitudes, mas isso é crime — avalia.
Além de Pyong, todas as pessoas envolvidas no caso serão ouvidas assim que saírem do confinamento. O youtuber não é o único investigado nos casos de assédio. Petrix Barbosa, o segundo eliminado, também foi acusado na web por três situações distintas e já prestou depoimento. O ginasta aguarda o fim das investigações. E está morando nos Estados Unidos.
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Redação iBahia
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