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5 motivos para explicar a péssima temporada do Vitória

Eliminações precoces na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil, perda do título baiano e lanterna do Brasileirão. O que explica o ano do Leão?

• 10/09/2014 às 15:48 • Atualizada em 29/08/2022 às 2:33 - há XX semanas

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Contratações equivocadas
O time titular, que fez o Campeonato Brasileiro de 2013, deixando a equipe na 5° colocação, foi praticamente mantido na temporada de 2014. Com a exerção de Maxi Biancucchi, que foi para o Bahia, os zagueiros Victor Ramos e Kadu e o meio de campo Renato Cajá. As contratações para o começo de 2014 foram apenas três: o zagueiros Dão, o argentino Jonathan Ferrari e Rodrigo Defend. Esses atletas não convenceram a diretoria nem a torcida, pelas falhas que cometiam dentro de campo e logo, foram afastados. Entrou no recesso da Copa do Mundo já nas últimas colocações, mas era uma chance de ajustar a equipe. Nesse período foram contratados sete jogadores: Adriano, Marcos Junio, Kadu, Guilhermo Beltrán, Luís Aguiar, Richarlyson e Marcinho. Mesmo com esse 'pacotão', o Leão parecia desajustado em campo, tomando muitos gols e fazendo poucos. Para ajudar a solucionar esses problemas, foram contratados os zagueiros, Roger Carvalho e Ednei, o atacante Edno e o goleiro Junior Fernández. Contudo, o time continua demonstrando fragilidade e as contratações não têm rendido o esperado.
Má fase de atletas e lesão de EscuderoUma das maiores forças do Vitória esse ano não está funcionando. As laterais, muito elogiadas na temporada passada, por ajudar o time a converter os avanços em gols, não vêm mais cumprindo seu papel dentro de campo. O lateral- esquerdo Juan não apoia mais na frente com tanta eficiência e quando sobe para área do rival, não desce rapidamente para apoiar a zaga, que fica desguarnecida.A fase dele está tão ruim dentro do Rubro-negro que nem gol de pênalti ele está conseguindo fazer. Os dois últimos que cobrou não converteu. O mesmo se aplica para o lateral-direito Ayrton. Ele costuma subir muito, mas não consegue o sucesso com os seus avanços, por sua vez não volta para ajudar a zaga. Dinei é outro que não tem rendido o que se espera. Sem receber muitas bolas, o camisa nove parece que está sem função tática dentro de campo. Outro ponto para ser observado é a ausência do meia Escudero. O argentino ficou de fora da equipe por seis meses, deixando o time sem a referência no meio de campo. Com o seu retorno aos gramados ele se torna uma das esperanças dos torcedores, para a arrancada rubro-negra, nesse segundo turno.
Troca de dirigentes Essa mudança é reflexo da falta de planejamento que o clube teve para o ano de 2014. Começou o ano com Raimundo Queiroz, mas os primeiros fracassos, como a derrota do Campeonato Baiano, fizeram o dirigente ser desligado. Rapidamente a diretoria foi ao mercado e trouxe Felipe Ximenes, que ficou na equipe baiana apenas 42 dias, porque aceitou uma proposta feita pelo Flamengo. Atualmente quem está no cargo é o gestor Marcos Moura. Será que agora vai?
Dança dos técnicos O clube iniciou a temporada com o técnico que caiu nas graças dos torcedores. Mas o ano de 2014 foi passando e a equipe não encontrava as vitórias. Até que na 4° rodada do Brasileiro, Ney resolveu pedir o desligamento junto a diretoria do Leão e seguiu para o Flamengo. Sem técnico, para enfrentar o Palmeiras na 5° rodada, quem assumiu o comando do Leão foi Carlos Amadeu, técnico do Vitória sub-20. A ideia era fazer com que Amadeu assumisse a equipe, mas a derrota diante do time paulista, por 1 a 0, já deixava a desconfiança falar mais alto. Depois de mais um resultado negativo contra o Atlético Mineiro, no Joia da Princesa, a diretoria resolveu contratar o técnico Jorginho. A passagem dele, diga-se de passagem, foi bem rápida, durando apenas dois meses, saindo na 16ª rodada, depois da derrota contra o Coritiba. Nesse período em que ficou no clube baiano, ele conquistou apenas três vitórias. Mais uma vez, o Rubro-negro ficou sem treinador. Mas por ironia do destino, ou sorte, Ney Franco, desempregado na ocasião, recebeu uma proposta feita por Carlos Falcão e assumiu o Vitória novamente, depois de 101 dias longe da Toca.
Ausência do Barradão
A equipe ficou afastada do Barradão por conta das obra que estavam sendo feitas para a Copa do Mundo. Mas depois que voltou a jogar em sua casa, parece que o time está desacostumado a atuar dentro do 'Santuário'. De cinco jogos que fez depois da reforma, só conquistou uma vitória, diante da equipe do Grêmio, por 2 a 1.
*Sob a supervisão do repórter Hailton Andrade

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