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Barradão ganhará camarotes entre o gramado e a arquibancada

Além de propiciar modernidade, o espaço vai solucionar um atual problema estético do Barradão, que ficou com uma extensa camada de areia após a troca e relocação do gramado

• 13/07/2015 às 11:10 • Atualizada em 02/09/2022 às 0:56 - há XX semanas

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Antigo, sem conforto, incapaz de atrair o público mais exigente: o Barradão caminha para deixar este presente pra trás. Em fase de elaboração, o estudo de viabilidade para a implantação de camarotes ao redor do gramado ficará pronto em 40 dias.
O CORREIO fez uma projeção visual de como ficariam os futuros camarotes do Barradão. A ideia da diretoria rubro-negra é fazer algo semelhante à Vila Belmiro, estádio do Santos (Foto: Fotomontagem em fotos/CORREIO e Divulgação)
Inspirado no espaço feito pelo Santos na Vila Belmiro, a obra tende a custar entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões e tem possibilidade de ser realizada ainda neste ano, a depender da obtenção de verbas e da aceitação da torcida. O plano é que o projeto tenha um total de 40 camarotes e possa atender até 1,2 mil pessoas – atualmente o único camarote do Barradão, localizado acima das cadeiras, atende apenas 60 pessoas e será ampliado para receber 300. “A ideia surgiu da necessidade de prover o Barradão de alguns espaços que nos permitam fazer algumas ações com empresas, patrocinadores e também atingir um público que não frequenta o nosso estádio devido ao alto nível de exigência. Não dá pra aceitar o Barradão do jeito que está. Não dá pra adiar isso”, defende o diretor de marketing do Leão, Ricardo David. Além de propiciar modernidade, o espaço vai solucionar um atual problema estético do Barradão, que ficou com uma extensa camada de areia após a troca e relocação do gramado no início do ano passado. A ideia inicial, de cobrir o local com grama sintética, não saiu do papel pelo custo considerado alto: R$ 400 mil. “Só pra melhorar a estética, não valia a pena. Considerando que não vamos ter que fazer fundação, já que não tem nenhuma carga em cima do local. É cobrir aquela área com piso. Teríamos esse vidro de alto impacto para aguentar as boladas. É um material importado, já procuramos saber. O resto é alvenaria e acabamento”, explica Ricardo David, engenheiro eletricista de formação, que pretende cobrar um valor bem inferior em relação aos R$ 140 do Lounge Premium da Fonte Nova. Caso a obra seja realizada antes do fim da Série B, o Vitória teria que jogar na Fonte Nova ou em Pituaçu, onde tem treinado com frequência. Nova casa O clube chegou a conversar com a Arena, mas a proposta não agradou. “Eu não consigo fazer essa obra com o time jogando. O torcedor também tem uma certa resistência em jogar na Fonte. Tudo depende também dos recursos e da ideia ganhar força”, comenta Ricardo David. Uma das fontes de receita seria o patrocínio da Caixa, que está para ser renovado e, coma a confirmação, vai render R$ 6 milhões. Além da instalação dos camarotes, o Vitória mira, de imediato, reformas nas cantinas e banheiros, problemas crônicos nos jogos com público superior a 10 mil pessoas. O que vai ficar só no campo da ideia será a cobertura do estádio, com orçamentos entre R$ 6 milhões e R$ 15 milhões. “Nós não temos um estádio com uma arquitetura que propicia a implantação de cobertura. Teríamos que adaptar várias tecnologias. Não será possível nos próximos dois anos”, avalia David.

Novo SMV será lançado em setembro e terá plano de R$ 10 Com a meta de atingir 20 mil sócios até o fim de 2016, o Vitória vai lançar o novo Sou Mais Vitória no início de setembro. Com atuais 4 mil sócios ativos, o clube aposta em algumas novidades para atingir o torcedor rubro-negro em massa. Uma delas será apresentar categorias específicas para crianças, mulheres e idosos. Mais do que aumentar o número de sócios, o marketing quer os rubro-negros mais integrados ao clube. As mulheres, por exemplo, vão concorrer a clínica de estética em dias de jogos, com serviços de salão de beleza. Já para o público adolescente, ações como jogar videogame com os jogadores na concentração. “Será uma renovação que o objetivo não é mudar nome e valores, mas sim mudar filosofia. Ao torcedor que quiser acessar o universo interno do clube, a chave chama-se ‘sócio’”, argumenta o diretor de marketing do Vitória, Ricardo David. Outra aposta será o plano de sócio no valor de R$ 10, medida que fez o Palmeiras crescer assustadoramente seu programa de associados neste ano - após a inauguração da Allianz Parque, o time paulista saltou de 32 mil sócios no final de 2014 para atuais 129 mil. Sem direito a voto e ingresso, no Vitória este associado terá acesso ao clube de vantagens, com promoções em farmácias, supermercados, entre outras empresas parceiras do clube. A expectativa de sucesso do novo SMV também passa pelo encerramento de uma prática antiga na Toca do Leão: fornecer ingressos às torcidas organizadas. “Acabamos completamente com esses ingressos cedidos. Só contemplamos parceiros e patrocinadores, que pagam por isso. Foi uma transição. Primeiro reduzimos drasticamente os ingressos, agora eles têm uma cota pequena de preço subsidiado”, explica Ricardo. São cerca de 300 ingressos para Os Imbatíveis no valor de R$ 8, menor que o espaço rubro-negro-10, lançado pelo clube e que vai estrear contra o CRB, na sexta.
Correio24horas

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