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EDUCAÇÃO

Educação financeira: conteúdo passa a ser assunto em sala de aula

Escolas já introduzem questões de economia entre seus alunos para facilitar

Redação iBahia • 29/10/2018 às 20:30 • Atualizada em 28/08/2022 às 20:41 - há XX semanas

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Boletos pagos e contas bancárias atravessando o mês no positivo. Essa tranquilidade da vida adulta pode não ter muito sentido para crianças e adolescentes, o que não significa que informações sobre economia não possam ser introduzidas na vida escolar. Tanto pode que, a partir do ano que vem, o tema torna-se assunto obrigatório nas salas de aula do país. A decisão está na Base Nacional Comum Curricular, de 2017, que prevê o ensino de educação financeira aos estudantes do infantil e do fundamental. Com isso, cabe a cada instituição inserir o tema dentro das disciplinas já existentes na grade curricular, sem a necessidade da criação de uma matéria para isso.
Os alunos das turmas infantil 4 e 5 do Pensi Lobinho, em Icaraí, tiveram contato com o assunto este ano, quando educação financeira virou disciplina vivenciada por eles três vezes por semana. De forma lúdica e sem compromisso em explicar o real valor do dinheiro, as aulas têm o objetivo de transmitir consciência sobre consumo.
— A educação financeira é uma ferramenta que, se aplicada desde cedo, pode ser fundamental na construção de uma base equilibrada na relação com o dinheiro na vida adulta — aponta a coordenadora de educação infantil da escola, Marcia Pontes.
Para que a matéria não seja maçante, já que é ministrada a crianças de 4 e 5 anos, as lições são em forma de brincadeira. Ao longo do ano, foi proposto que os estudantes guardassem moedas num cofrinho para que no próximo mês decidissem o que desejavam comprar com o que economizaram. O objetivo é transmitir a ideia da necessidade de planejamento a longo prazo.
Novidade em algumas escolas, a matemática financeira já está, há dez anos, no currículo das turmas 1 e 2 do fundamental do MV1-Icaraí. A responsável pela iniciação foi a atual coordenadora pedagógica Lucyene de Macedo.
— Botamos na grade da escola porque percebemos a dificuldade que as crianças tinham em ações práticas, como dar troco e interpretar problemas matemáticos. A matéria veio para agregar valor e ajudar no desenvolvimento dos alunos — explica Lucyene. — Os conteúdos tratados são desde comparação de preços com encartes de supermercado a simulações de comprar na cantina. Os alunos são de um mundo muito informatizado e precisam ser desafiados.
A preocupação em formar jovens para saber lidar com o dinheiro também passa pelo Instituto Jelson da Costa Antunes (IJCA), no Baldeador, que oferece bolsas para curso de educação profissional a jovens de 18 a 23 anos. Em aulas em que são tratados temas como educação para o consumo, os alunos aprendem a fazer planilhas, acompanhar gastos e estabelecer metas de consumo.
— A ideia principal é que eles aprendam a estimar seus sonhos e, por meio do conhecimento adquirido em sala de aula, fazer com que entendam como alcançá-los — aponta Maysa Gil, coordenadora executiva do IJCA.
As inscrições para novas turmas do instituto serão abertas em janeiro e podem ser acompanhadas pela página do Facebook.

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