Ter a experiência profissional exigida pela vaga ou as formações acadêmicas importantes e diferenciadas podem ficar de lado e serem ofuscadas por atitudes nocivas na hora de procurar um emprego. Lembre-se que as empresas não procuram apenas um profissional tecnicamente preparado, mas, sim, alguém que possua os comportamentos adequados ao perfil da empresa.
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Ao auxiliar candidatos no processo de recolocação profissional, alguns erros comuns são cometidos. Infelizmente, muitos não percebem como estas atitudes afetam a conquista do emprego.
Confira abaixo:
- Enviar currículos para a mesma empresa várias vezes
Quando o desespero bate é comum o candidato enviar o seu currículo por e-mail ou pessoalmente repetidas vezes na expectativa do seu perfil ser escolhido para seguir no processo seletivo. Não é assim que funciona. Essa atitude apenas mostra para o recrutador que você tem dificuldades de lidar com a ansiedade e que é pouco assertivo.
Afinal, o recrutador precisa de apenas um currículo para avaliar a sua aderência à vaga. Se sua preocupação é garantir que o RH recebeu o seu currículo, ligue e pergunte se seu e-mail foi recebido.
- Terceirizar a responsabilidade da conquista pelo emprego
O objetivo da conquista do emprego realmente não é fácil. Você precisa estar mais preparado do que os outros candidatos que concorrem à mesma vaga. Você também precisa estar atento às oportunidades divulgadas nos sites de emprego e nas redes sociais.
Frente a estes desafios é natural procurar ajuda neste processo, seja através de amigos ou familiares para que te auxiliem na divulgação do seu perfil. Porém, esta atitude pode te acomodar, dificultar o seu processo de aprendizado e criar uma falsa expectativa de que outras pessoas resolverão o seu problema.
- Se colocar no papel de vítima
Seja ao apresentar a sua situação de desemprego para conhecidos ou durante o processo seletivo para o recrutador, alguns candidatos costumam impregnar os seus discursos com uma história triste que descreve como a sua desocupação é fruto da perseguição de um líder arrogante, de uma empresa exploradora ou de um sistema político/econômico desfavorável.
Esqueça isso! Apesar de ser um comportamento muito comum em nosso país, isto nunca te levará a conquistar nenhum objetivo. Aceite a sua situação e assuma a responsabilidade para sair dela. Se necessário, conte com a ajuda de alguém ou algum profissional para aprender a como alcançar o seu objetivo.
- Faça networking, mas não encurrale os outros na parede
O desespero por retomar às atividades produtivas pode ser o seu maior vilão neste momento. Em pânico, candidatos podem cobrar, quase que diariamente, ex-colegas de trabalho, antigos líderes e, até mesmo, familiares sobre as oportunidades de emprego ou sobre o andamento do processo seletivo.
Lembre-se: você pode pedir ajuda às outras pessoas e isso é saudável. Porém, cobrá-las excessivamente ou importuná-las fará com criem uma imagem negativa sobre você e, assim, deixarão de te ajudar nesta caminhada.
- Ocultar, mentir ou distorcer informações sobre o seu perfil
A conquista do emprego ocorre apenas se você conseguir passar extrema confiança para os recrutadores. Isto, em algumas situações, pode pesar mais do que as suas experiências profissionais. Por isso, é fundamental ser 100% honesto e transparente sobre o seu perfil profissional.
Qualquer informação que não fique clara, que, talvez, esteja incongruente com o seu currículo ou que não reflita a realidade pode ser percebida pelo RH e isto pode custar a eliminação do processo seletivo! Fique atento!
- Não sinta-se amigo do recrutador
Muitos recrutadores, para minimizar a ansiedade dos candidatos, podem ser super simpáticos e tornar a entrevista de emprego ou a dinâmica de grupo em um ambiente extremamente confortável. Você deve aproveitar essa situação favorável para minimizar o seu nervosismo, mas nunca para criar intimidade com o recrutador.
Exceder essa intimidade, se sentindo quase como em um papo entre amigos é um risco que você deve evitar. Mantenha a sua linguagem longe das gírias, responda apenas às perguntas do recrutador e atenda à expectativas dele de forma profissional.
- Cobrar o recrutador durante o processo seletivo
Antes de iniciar qualquer comunicação com o recrutador fora do processo seletivo, coloque-se no lugar dele para identificar se a sua comunicação é pertinente ou não. Por exemplo, lembre-se que um recrutador trabalha, geralmente, com mais de uma vaga ao mesmo tempo, que alguns processos seletivos possuem, facilmente, mais de 500 candidatos e ele ainda passa pelas cobranças da liderança para atender aos prazos da empresa.
Sendo assim, ligar ou enviar e-mails constantemente para o recrutador questionando a sua posição no processo seletivo pode atrapalhá-lo, gerar uma interpretação negativa sobre sua postura e afetar definitivamente o seu desempenho na conquista do emprego.
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Redação iBahia
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