Devido a grande procura do público, foi aberta mais uma sessão do espetáculo Hamlet no Teatro Castro Alves. A sessão extra será no dia 24 de julho às 20 horas. Os ingressos já estão à venda.
Sobre o espetáculo:
Escrita por William Shakespeare na virada do século XVII, a tragédia de Hamlet permanece como a peça mais celebrada em toda a história do Teatro Mundial. Desta vez, o texto volta a ser encenado com o frescor e o despojamento que marcaram sua estréia, há quatro séculos. Wagner Moura sobe ao palco do Teatro Castro Alves com o desafio de encarnar o mítico personagem nesta nova montagem do clássico, dirigida por Aderbal Freire-Filho.
A concepção do espetáculo é baseada no famoso conselho de Hamlet aos atores, no terceiro ato da peça, quando ele usa uma companhia de teatro para encenar a morte de seu pai, o rei Hamlet, na frente de seu algoz e sucessor, Claudio (Tonico Pereira). O diretor foi o primeiro nome lembrado por Wagner para o projeto, um sonho acalentado desde a adolescência e antigo desejo de Aderbal, também responsável pela última peça do ator, “Dilúvio em tempos de seca” (2004). “Nos ensaios, percebi que meus outros personagens tinham uma sombra de Hamlet, alguns também não tinham pai e eram sombrios ou melancólicos”, diz sobre a construção do atormentado príncipe da Dinamarca.
Com dez atores, o elenco traz nomes como Georgiana Góes (Ofélia), Caio Junqueira (Horácio), Fábio Lago (Laerte) e também a dupla Gillray Coutinho (Prêmio Eletrobras por ‘O Púcaro Búlgaro’) e Cláudio Mendes (‘O que diz Molero’), parceiros de longa data de Aderbal. Carla Ribas volta ao teatro para viver a rainha Gertrudes, depois do êxito como protagonista do elogiado longa ‘A Casa de Alice’, selecionado para a última edição do Festival de Berlim.
Apesar de uma discreta inspiração na Renascença, os figurinos de Marcelo Pies não determinam época nem local. As roupas são neutras, equilibram o épico com o atual, mas não são roupas de hoje em dia. O espetáculo mostra uma atualização profunda, mas não busca a modernidade aparente. Parceiro do diretor em uma série de trabalhos, Maneco Quinderé é o responsável pela iluminação.
A trilha sonora ficou a cargo de um estreante na área: Rodrigo Amarante, que até o ano passado integrava o quarteto Los Hermanos. Apaixonado por teatro, o músico assistiu aos últimos trabalhos de Aderbal e se ofereceu para fazer a música de um próximo espetáculo. Ele apresentará canções inéditas, compostas especialmente para a montagem.
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