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ENTRETENIMENTO

Bazar dos Nômades volta à Pirâmide do Rio Vermelho

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03/03/2009 às 11:04 • Atualizada em 27/08/2022 às 23:16 - há XX semanas
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Exclusividade e qualidade são duas características importantes para os compradores mais exigentes. Se puder aliar a isso bom preço e um ambiente descontraído, melhor ainda. Agora imagine tudo isso em um evento itinerante, que circula pela cidade! Pois esse é o Bazar dos Nômades que retorna com força total no próximo final de semana (7 e 8 de março) à Pirâmide do Rio Vermelho.

Roupas, bolsas, acessórios, jóias, bijuterias, artesanato e obras de arte são alguns dos itens que compõem a cartela vasta dos Nômades, grupo formado por cerca de 20 expositores que rodam a cidade com suas peças exclusivas. No primeiro Bazar de março, os Nômades se instalam em um dos espaços mais charmosos de Salvador para homenagear todas as mulheres do mundo em um evento especialmente pensado para elas.

O Bazar inicia às 15h e a entrada é franca.

Bazar dos Nômades na Pirâmide do Rio Vermelho
Sábado (7) e domingo (8), a partir das 15h
Rua João Gomes, 249 e Rua Conselheiro Pedro Luiz, 113 - Rio Vermelho


Mais sobre os Nômades

O nomadismo é a prática dos povos nômades (ou nómadas), ou seja, que não têm uma habitação fixa, que vivem permanentemente mudando de lugar. E foi na itinerância e na riqueza cultural dessas pessoas que o Bazar dos Nômades buscou inspiração na sua fundação, em novembro de 2005.

Originalmente criado pelas baianas Carol Azevedo, Janaina Uchoa, Alessandra Menezes, Vera Vasconcelos e Marcia Menezes, o primeiro bazar teve como sede a casa de Carol, no bairro do Rio Vermelho, e contou apenas com sete expositores. Desde o início, elas puderam contar com o apoio e o talento de amigos como o artista plástico Marco Aurélio Damasceno, que adaptou instalações de sua exposição Vazias Capturar para o espaço do bazar e o empresário José Raimundo, da Canal Sonorização. Com uma expectativa singela de visitação, o primeiro Bazar surpreendeu e lotou a residência.

Percebendo um filão de mercado, as então expositoras/organizadoras decidiram se estruturar e passaram a pôr em prática o nomadismo que o nome do negócio lhes sugeria, realizando bazares em diferentes locais como residências de amigos, o Portela Café, gentilmente cedido pelo proprietário Antônio Portela, o antigo Bao Bar na rua da Paciência, a Pousada Escola Jorge Amado, a Torteria, o Espaço (primeiro modelo de bioconstrução de Salvador), a Praça Tereza Batista, no Pelourinho em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura, etc.

O estilo único do Bazar começou a chamar a atenção na cidade, tanto que outros expositores buscaram se associar ao grupo. Com um processo de seleção bastante apurado - que leva em conta, principalmente, a qualidade e a autenticidade dos produtos - o bazar foi naturalmente se expandindo. Um dos atuais organizadores do evento, o argentino Jorge Rodriguez, explica que o bazar é 'um negócio que começou no fundo do quintal e que foi tomando dimensões cada vez maiores. Com nossos erros e acertos fomos aprendendo a cada edição e o negócio foi pegando seu rumo'.

Em 2008 a itinerância e a freqüência do Bazar cresceu e fortaleceu o grupo que contava em média com 20 expositores por evento. 'Estamos criando uma cultura nova em Salvador', explica Carol, que planeja um 2009 cheio de novidades para os Nômades.

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