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CAIXA Cultural Salvador lança o livro “Revolução Constitucionalista de 1932” de Maurício Pestana

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12/04/2010 às 15:26 • Atualizada em 28/08/2022 às 13:02 - há XX semanas
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A CAIXA Cultural Salvador realiza no dia 14 de abril, às 19h30, o lançamento do livro “Revolução Constitucionalista de 1932”, de autoria de Maurício Pestana, publicitário, cartunista, escritor, roteirista, presidente do Conselho Editorial da Revista Raça Brasil e membro do Conselho Nacional de Políticas Culturais. O livro, que contém 32 páginas e tem o projeto gráfico em quadrinhos para facilitar o entendimento de crianças a partir de 9 anos, foi encomendado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo com o objetivo de oferecer ao público, principalmente de escolas públicas, informações sobre a importância da participação das classes de trabalhadores na Revolução. O acesso ao evento é gratuito e livre para todos os públicos. O autor autografará o livro para os interessados.

A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi um levante armado de parte da população ocorrido no estado de São Paulo, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivos a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova Constituição para o Brasil.

Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do governador de São Paulo (na época se dizia 'presidente') Júlio Prestes na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís, que fora governador de São Paulo de 1920 a 1924, colocando fim à República Velha. Mesmo derrotados pelas forças governistas, os revoltosos deixaram como legado a convocação de uma Assembleia Constituinte no ano seguinte e a Constituição de 1934. As mulheres também são chamadas a auxiliar no conflito e a Frente Negra Brasileira, maior entidade negra na época, foi solicitada para dar apoio à guerra.

Na adaptação de Pestana, os fatos ocorridos têm como protagonistas um garoto e uma garota que estão nos dias atuais e, em volta dos dois, cenas da revolução surgem, desenhadas a partir de fotos antigas.
Essa foi a estratégia encontrada para facilitar o entendimento e a participação do público-alvo na história. Do mesmo modo, o autor buscou fazer a ponte entre alguns elementos do fato histórico com o cotidiano dos paulistanos, como as avenidas Nove de Julho (data de início do conflito) e 23 de Maio (dia em que os jovens Martins, Miragaia, Drausio e Camargo foram mortos num confronto pré-revolução).

Maurício Pestana tem trabalhos publicados no Brasil e no exterior. Sua extensa obra tem se destacado, principalmente pela luta em favor dos direitos humanos e cidadania plena, feito que lhe concedeu reconhecimento internacional.

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