A briga nos escritórios é clássica: enquanto uma parte dos colegas de trabalho quer aumentar a potência do ar, a outra metade quer uma temperatura mais amena (ou leva casacos para enfrentar o frio). Cientistas da Alemanha e da Califórnia decidiram, então, verificar como a “batalha pelo termostato” afeta a produtividade das pessoas. Reunindo mais de 500 pessoas no Centro de Ciências Sociais WZB de Berlim, eles concluíram que o cérebro feminino funciona melhor em ambientes com temperaturas mais altas.
Para estudar o efeito da temperatura no desempenho cerebral, os 543 participantes voluntários participaram de várias sessões em um laboratório. Variando a temperatura de 16,19°C a 32,57°C, eles receberam o mesmo conjunto de tarefas. Eram questões de matemática, reflexão verbal e cognitiva.
“No geral, nossos resultados sugerem que o gênero é um fator importante não apenas na determinação do impacto da temperatura no conforto, mas também na produtividade e no desempenho cognitivo”, escrevem escrevem os pesquisadores Agne Kajackaite, da Alemanha, e Tom Chang, da califórnia.
“Descobrimos que, para tarefas matemáticas e verbais, consistentes com suas preferências subjetivas de temperatura, as mulheres apresentam melhor desempenho em altas temperaturas do que em baixas temperaturas. Ou seja, as mulheres tentam resolver e resolvem mais problemas matemáticos e verbais”, lê-se nos resultados da pesquisa. “Os homens exibem o padrão oposto, apresentando melhor desempenho em temperaturas mais baixas. Em contraste com as tarefas de matemática e verbal”.
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Redação iBahia
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