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MÚSICA

Banda No Truque bomba na internet com sátira musical gay de Batman e Robin

No Truque tem se apresentado toda quinta-feira no Donna Cheffa Pizza Music Bar, no Rio Vermelho

• 10/03/2012 às 8:58 • Atualizada em 27/08/2022 às 14:12 - há XX semanas

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Batman e Robin andam paquerando na orla de Salvador. Estranho? Não para Genard Melo, 27 anos, vocalista do No Truque. No clipe de Vai Rolar Batpaquera, com mais de 175 mil visualizações no YouTube em 48 dias, enquanto Batman troca olhares com um travesti, Robin paquera outro homem. “Estamos tendo uma média de dez mil acessos por dia. Confesso que não esperava todo essa repercussão. Eu queria atingir o público de Salvador, mas terminamos atingindo pessoas fora daqui”, diz Genard. O grupo soteropolitano, que além de Genard Melo é formado pelo tecladista Sivaldo Sampaio, os percussionistas Tiago Coelho e Percy Coelho, o baixista Diego Lopes, o guitarrista Play e o baterista Alã Andrade, foi criado há dois anos e define seu estilo como comedy music. “As pessoas estão carentes de músicas engraçadas. Pensei em parecer com os Mamonas Assassinas, mas com a cara da Bahia”, explica Genard. Nas apresentações, o No Truque mescla sucessos da axé music com releituras de diversos gêneros musicais: “Eu brinco muito durante os shows”. O grupo sempre investiu em looks com fantasias de personagens famosos até que receberam a letra de Vai Rolar Batpaquera, composta pelo potiguar João Gomes. “A criação veio toda da minha cabeça, mas várias pessoas me ajudaram na montagem do clipe”.
Questionado sobre a pegada gay do videoclipe, Genard é direto: “O clipe foi feito para mexer com todas as pessoas. Não é voltado para o público gay, mas abordamos o tema. Hoje, isso é uma coisa cotidiana. Conheço várias pessoas que abandonaram casamentos para começar relacionamentos homossexuais”. Show semanal Embalados pelo sucesso da música Batpaquera, o No Truque tem se apresentado toda quinta-feira no Donna Cheffa Pizza Music Bar, no Rio Vermelho, a partir das 22h, com couvert a R$ 10. Genard espera que a boa fase continue. “Eu não diria que o clipe mudou minha vida, porque continuo fazendo o que gosto, mas mudou e está mudando a cabeça das pessoas que sabiam da minha profissão, mas não tinham dimensão da minha capacidade artística e musical”, diz. “Saí vestido de Robin no Carnaval este ano e várias pessoas me abordaram na rua. Foi uma experiência bem gratificante saber que pude proporcionar alegria ao público”, completa. O líder do grupo nasceu em Natal e começou a cantar em 1999 no coral da escola onde estudava. Formado em música pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Genard Melo trabalhou como vocalista de apoio de vários artistas e grupos de axé e forró. Entre eles, Claudia Leitte, Cavaleiros do Forró, Estakazero, Cupido, Mina, Dona Menina, Pimenta Nativa e Zelito Miranda. O vocalista conta que o nome do grupo surgiu numa conversa com amigos durante uma festa no Verão baiano de 2009: “Estávamos falando sobre paqueras e a cada minuto aparecia na conversa a gíria GLS ‘truque’, que significa enganar”. O encontro só reforçou a vontade que ele tinha de montar uma banda que falasse de relacionamentos de forma descontraída. “Saí da festa sem a menor dúvida de que este seria o nome do projeto que iria lançar muito em breve”, lembra. Nos shows, Genard usa e abusa da irreverência, claro. Ele lança mão de bordões populares como “Não me acompanhe, que eu não sou novela” e “Você é fechação, tá?”. Há também trocas de figurinos, com adereços de fantasia. Fã de Daniela Mercury, Limão com Mel, Mamonas Assasinas e Carla Visi, Genard Melo tem um desejo: “Morro de vontade de cantar com Ivete, não pelo que ela representa para o Brasil hoje, mas pela beleza das suas interpretações”. [youtube o_LtI3v30Lo]

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