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'Esquenta' estreia temporada com viagens pelo Brasil

Primeiro episódio tem Fortaleza (CE) como cenário, onde as câmeras registram a história de Vera Lúcia

Redação iBahia • 16/10/2016 às 11:32 • Atualizada em 30/08/2022 às 16:40 - há XX semanas

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Sem abandonar o estúdio, Regina Casé invade o Nordeste na volta do 'Esquenta!', que estreia nova temporada neste domingo (16) após a 'Escolinha do Professor Raimundo'. Reformulado, o programa oferece ao público, na hora do almoço de domingo, um cardápio à brasileira com a apresentadora apostando na diversidade do país para divertir e emocionar.
O primeiro episódio tem Fortaleza (CE) como cenário, onde as câmeras registram a história de Vera Lúcia, empregada doméstica que tem uma relação íntima com os patrões. O telespectador assiste à família cearense em sua casa acompanhando os trechos pré-gravados do 'Esquenta!' nos Estúdios Globo.
"Nunca pensei que existia um formato que pudesse contemplar as viagens e a plateia. Essa temporada une as duas coisas. Como tinha saudade de ir para a estrada e adorei fazer programa de auditório, fomos em busca de um formato inovador. Mas ainda estamos engatinhando. Cada edição é de um jeito. Na primeira, tem muita emoção. Outras são mais engraçadas. Eu gosto de dar risada e de me emocionar vendo TV, é isso que a gente persegue. A cada viagem, a cada auditório, a gente descobre uma coisa nova que aponta numa nova direção", diz a também atriz, que brilhou recententemente na pele da protagonista do filme 'Que horas ela volta?'.
O efeito surpresa, inerente às viagens — ainda que roteiro e pesquisa sejam feitos previamente — não assustam Regina, de 62 anos, experiente em rodar o país com extintos programas, como o 'Brasil legal':"Viajamos sempre no esquema meio louco de chegar ao lugar e fazer o que dá. A gente está cascudo de passar perrengues, mas nesse novo 'Esquenta!' ainda não aconteceu de chegar à cidade e a família que fomos conhecer não render. Se nós tivéssemos um padrão a seguir, talvez ficássemos em maus lençóis. O mais impressionante são as diferenças de um lugar para o outro".
A passagem do programa pelo Norte e pelo Nordeste exemplifica as palavras de Regina. Como na atual temporada auditório e gravações externas se comunicam, as famílias agem de maneiras opostas diante do vídeo pré-gravado exibido para elas durante as viagens. "Em Belém, visitamos uma família de judeus ortodoxos e eles sentaram para assistir, prestando a maior atenção. Na Bahia, eu falava para eles verem e ninguém sentava. Acompanharam de pé, dançando, tocando... Ninguém sentou na Bahia e ninguém levantou em Belém (risos). Para mim, apesar das diferenças, as duas famílias são interessantíssimas. Não tem padrão", afirma a apresentadora, que gravou em todas as regiões do Brasil.
Nessas peregrinações, também foi possível fugir do lugar-comum. Nos trechos gravados na Bahia, o ritmo que se dança é bem oposto ao tradicional axé: "Nos emocionamos em Salvador com meninas que participam da Confederação Baiana de Valsa. São 40 grupos, com adolescentes de 13 a 18 anos, em geral negras e de periferia. A Bahia está viva e o Brasil não cansa de surpreender a gente".

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