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'Homem-Aranha: longe de casa' promete animar os fãs do herói

Filme já está em cartaz nos cinemas de Salvador

Redação iBahia • 04/07/2019 às 9:40 • Atualizada em 29/08/2022 às 4:33 - há XX semanas

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Expectativa está no centro de qualquer avaliação sobre “Homem-Aranha: Longe de casa”, o quinto longa-metragem com o inglês Tom Holland no papel de Peter Parker/Homem-Aranha, sendo que o segundo com o personagem no título. O novo filme estreia dois meses após “Vingadores: Ultimato”, aquele que mudou a paisagem do Universo Cinematográfico Marvel e que deixou os fãs querendo saber o que vem depois.

Pois bem, o que vem depois é “Longe de casa”, mas isso não quer dizer muito. Para quem espera um pouco mais sobre os Vingadores, é bom tirar o Thanos da chuva, porque a história não entrega nada de mais sobre os rumos da Marvel no cinema. Há, sim, um sentimento de luto coletivo devido aos acontecimentos de “Ultimato”, sobretudo pela dor de Peter ao não ter mais por perto seu grande mentor, Tony Stark/Homem de Ferro (Robert Downey Jr.). Também estão lá dúzias de referências a outros personagens, de outros filmes. Mas não se passa muito daí.

Foto: Reprodução

Por outro lado, “Longe de casa” resgata elementos da mitologia clássica que vão animar absurdamente os fãs do protagonista. O filme tem uma pegada de aventura juvenil, um gênero que dialoga muitíssimo bem com recentes e velhos leitores dos quadrinhos do Aranha. A antiga ideia de o personagem ser o “amigo da vizinhança”, por exemplo, é explorada o tempo todo, com a diferença que a vizinhança agora é o mundo inteiro — graças a celulares que gravam e imediatamente espalham o que acontece num lado do oceano para o outro. Há, ainda, outras surpresas para os saudosistas, mas ninguém quer ler spoilers, certo?

Sobre a trama: o novo “Homem-Aranha” acompanha uma excursão da turma de escola de Peter Parker para a Europa, coincidentemente quando entidades estranhas e poderosas aparecem para destruir cidades como Veneza, Praga e Londres. Certo de seu dever como herói, Parker veste seu uniforme vermelho e azul e vai à luta, ajudado por Nick Fury (Samuel L. Jackson) e por um fantasiado desconhecido dos filmes, mas famosíssimo nos quadrinhos, o ilusionista Mystério (Jake Gyllenhaal).

Com direção de Jon Watts, a lógica desse “Homem-Aranha” segue sendo explorar como um garoto ingênuo lida com as vantagens e o fardo de ser herói. Lembram da frase “grandes poderes trazem grandes responsabilidades”? É esse o mote que guia a consciência do Aranha no filme.



Mas há um problema recorrente desses filmes de fantasia. Para quem não acompanha muito histórias de heróis ou prefere os filmes da DC (tem doido para tudo...), um breve contexto é necessário. Sem contar as animações ou os telefilmes dos anos 1970, Tom Holland vive a terceira encarnação do Homem-Aranha no cinema, dando sequência aos três longas-metragens com Tobey Maguire e aos dois com Andrew Garfield.

Considerando também as três aparições do Aranha nos filmes dos Vingadores, é a décima vez que vemos o personagem nos cinemas em menos de 20 anos.

Não há teia que resista ao inevitável enfado por repetição.

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