Depois de cinco anos de sua estreia, no álbum Veroz, e radicada em São Paulo, a Maglore cresce e aparece cada vez mais. A crítica, por exemplo, tem sido muito receptiva ao trabalho dos baianos: o show da banda foi apontado como o segundo melhor de 2015 pelo Guia da Folha de S.Paulo e o disco III foi considerado pela revista Rolling Stone o 17º melhor entre os nacionais.E os soteropolitanos vão ter novamente, no sábado, às 19h30, a oportunidade de ouvir ao vivo as canções do terceiro álbum da banda, além de algumas canções de Veroz. Será uma chance também de matar a saudade de dois ex-integrantes: Lelo Brandão e Carlos Nery, que farão uma participação. O show, no Largo Tereza Batista, será aberto pelos sergipanos The Baggios.
O vocalista Teago Oliveira, 30 anos, comenta o bom momento: “Estamos amadurecendo aos poucos. No segundo disco (Vamos Pra Rua), demos uma despontada em São Paulo e o álbum entrou em algumas listas dos melhores. Mas ele é um disco mais ‘reflexivo’, enquanto o terceiro é mais fácil de se atingir”.Para Teago, III é uma aprimoração de Vamos Pra Rua: “Do primeiro para o segundo, foi um rompimento total. Perdemos um público, mas ganhamos um outro. O terceiro é reflexo do amadurecimento”.A apresentação de sábado vai celebrar também os cinco anos de Veroz, o primeiro disco da Maglore. A partir de hoje, finalmente, o álbum estará disponível em streaming. Teago diz que havia uma antiga demanda, principalmente dos fãs mais recentes, já que o CD está fora de catálogo. Mas o vocalista diz que a banda ainda gosta de lançar suas canções em formato físico. Tanto que III saiu também em vinil e Vamos Pra Rua talvez também saia no formato. “Sempre que possível, vamos optar pelo formato tradicional. A indústria fonográfica vive um momento incerto, mas as gravadoras voltaram a ganhar força. A internet não é um mar de liberdade como se imaginava”, diz Teago.Reencontro
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Lelo Brandão e Carlos Nery vão tocar com a Maglore depois de um intervalo de dois anos. “Nery mora em Florianópolis e Lelão em Salvador, desde que saiu da banda. Não tocamos junto nesse intervalo e não tenho ideia de como vai ser esse reencontro”, brinca Teago. E os ensaios vão acontecer nessa semana, para retomar o entrosamento.O formato atual da banda, como power trio (Teago na guitarra, Rodrigo Damati no baixo e Felipe Dieder na bateria), foi “acidental”, como classifica o vocalista: “Depois que Lelão e Nery saíram, a gente teve a entrada de Rodrigo. Mas não queríamos um quarto integrante só para cumprir tabela”.Para 2016, os planos são de continuar na estrada com os show: “Em nossa história, tocamos em quase dois terços das capitais brasileiras. Queremos ir às nove que não fomos, incluindo as do Norte, além de Teresina e São Luís”. Mês que vem, a banda toca no Lollapalooza, em São Paulo.
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