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Oi Futuro inaugura exposição 'Campo Expandido' de Luiz Zerbini

"A proposta da exposição é pensar a natureza em relação ao futuro, evocando o passado. E o mesmo com a tecnologia", diz Luiz Zerbini

Redação iBahia • 05/11/2020 às 15:40 • Atualizada em 27/08/2022 às 7:35 - há XX semanas

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Nesta quinta-feira (5), o centro cultural Oi Futuro inaugura a exposição “Campo Expandido”, com obras de Luiz Zerbini, que ocuparão todo o espaço expositivo do Centro Cultural Oi Futuro, além da fachada lateral de vidro e da claraboia. O evento marca a reabertura do espaço à visitação presencial após sete meses de fechamento por causa da pandemia e do isolamento social preventivo.
A mostra segue todos os protocolos de segurança sanitária previstos pelos órgãos responsáveis, e as visitas devem ser agendadas por meio do site do centro (oifuturo.org.br/reaberturacentrocultural) ou por telefone (21) 3131-3060.
“A proposta da exposição é pensar a natureza em relação ao futuro, evocando o passado. E o mesmo com a tecnologia, trazendo a interação para algo cotidiano, menos espetacular, mais reflexivo”, diz Luiz Zerbini.
A exposição também tem prevista visitação digital com tecnologia 360º e é apresentada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Lei Estadual de Incentivo à Cultura e Oi, com apoio cultural do Oi Futuro. "Esta exposição reafirma o propósito do Oi Futuro, que há uma década e meia se dedica a produzir, exibir e disseminar projetos no âmbito da convergência entre arte, ciência e tecnologia", destaca Roberto Guimarães, gerente executivo do Cultura do Oi Futuro.
Foto: Renata Mello/Divulgação
Mais detalhes sobre a exposição
Na entrada, no grande videowall do térreo, será exibido um vídeo inédito, de 20 minutos, produzido durante a montagem da exposição. Com uma roupa especial, Zerbini anda no meio das plantas, enquanto luzes coloridas entram no ambiente.
Na primeira galeria os visitantes podem caminhar sobre o chão coberto de areia num ambiente composto por árvores, plantas medicinais e ornamentais e luz solar. “É um ambiente imersivo, onde será possível experimentar o lugar”, conta o artista. Neste mesmo espaço estará uma grande “mesa amazônica”, muito comum nos quintais das casas de comunidades ribeirinhas da Amazônia.
Para a exposição, Luiz Zerbini construiu sua própria mesa, com diversos tipos de madeiras, algumas recolhidas por ele há anos, outras adquiridas mais recentemente e, assim como na Amazônia, haverá diversas ervas e plantas sobre essas mesas.
Na segunda galeria passarelas de madeira levarão o público a interagir com a obra instalada no espaço, que forma um imenso jardim-floresta com mais de 50 árvores e arbustos, sendo a maioria delas palmeiras de diversas espécies. “Será como se o público estivesse entrando em uma floresta”, afirma o artista.
Na terceira galeria serão expostas quatro monotipias inéditas, medindo 1mX0,80m cada, produzidas este ano, utilizando folhas de árvores diversas como matriz. “Monotipia é pura tecnologia!”, diz o artista sobre a técnica simples de impressão, reiterando a ideia de falar sobre tecnologia de uma forma diferente, “pensar o potencial da floresta hoje é pensar tecnologicamente”, afirma. Esse mesmo pensamento é utilizado nos filtros coloridos que serão colocados nos vidros da claraboia e da fachada lateral do Centro Cultural Oi Futuro.
Foto: Renata Mello/Divulgação
Sobre o trabalho do artista
As obras são construídas a partir de uma lógica proveniente da pintura que se desdobrou para o espaço em instalações imersivas. “Sempre colhi objetos que me interessavam, e este interesse pode ser pela forma, pela cor ou pela lembrança de algo. Organizo os objetos e crio uma relação entre eles para fazer minhas pinturas, monotipias e obras de espaço. Quando o trabalho se expandiu para fora da tela, os elementos foram entrando na obra”, conta Zerbini.
Além da tecnologia, a exposição também aponta para a questão da ecologia, trazendo elementos da natureza e das comunidades ribeirinhas da Amazônia. A relação da obra do artista com a natureza é antiga. “Comecei meu trabalho ainda jovem, fazendo aquarelas de plantas, paisagens, enfim, da natureza. Sempre gostei de pintar plantas. Fiz viagens pelo Nordeste, Amazônia, Pantanal e sempre reparei na maneira como essas comunidades vivem conectadas com a natureza”, completa o artista.

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