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St. Barths volta a ser destino badalado depois de furacão Irma

Ilha no Caribe foi devastada em setembro de 2017

Redação iBahia • 01/12/2018 às 12:15 • Atualizada em 28/08/2022 às 16:07 - há XX semanas

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A pequena ilha de Saint Barthélemy, no Caribe, é um dos redutos preferidos dos milionários de todo o mundo. A começar pela aura de exclusividade: o acesso é extremamente difícil — só se chega lá de barco, helicóptero ou num teco-teco abaixo de qualquer nota, que pousa num aeroporto cujo apelido é “La Tourmente”. Lançada como moda no jet-set internacional nos anos 1950 e 1960 pelos bilionários David Rockefeller, Edmond de Rothschild e Réy de Haenen, a ilha é, desde então, protegida por regras incomuns na legislação francesa ultramarina, de modo a conter uma invasão desordenada. Nas ilhas vizinhas, sobram bolsões de pobreza e melaço fora dos resorts de alto luxo. Em St. Barths, não; o lugar inteiro é um paraíso cercado por um mar cor de turmalina-paraíba por todos os lados.

Foi Haene, um visionário franco-holandês, quem levou infraestrutura para a ilhota, de água potável e eletricidade ao primeiro avião a pousar na micropista de Gustavia, a capital cujo nome lembra a ocupação sueca no século XIX. Ele também fundou o primeiro hotel da ilha, o Eden Rock, que teve entre os clientes habituais celebridades como Greta Garbo e Howard Hughes. Nos anos 1970, um casal de príncipes, Stephanie Sayn-Wittgenstein-Berleburg e Stephan von Watzdorf, desfilava nu pelas ruas protegido apenas por lenços de finíssimo algodão. Logo chegou o bailarino russo Rudolf Nureyev, que comprou uma casa espetacular, diante do melhor pôr do sol da região.

Vez por outra, a visita de furacões obriga moradores e proprietários a construir tudo de novo. No dia 5 de setembro de 2017, um dos piores, o Irma, arrasou a ilha da fantasia. Quase nada ficou de pé — árvores, casas, hotéis, mercadinhos — ante a fúria de categoria 5. Pouco mais de um ano depois, praticamente não se sente a devastação; St. Barths voltou a ficar frondosamente verde, e os hotéis estão prontos para receber a massa de russos e brasileiros no réveillon.

O Eden Rock, por exemplo, reabre no dia 22 de dezembro com todos os quartos reformados e duas novas suítes com piscinas privativas — três outras lhes farão companhia ao longo de 2019. O Sand Bar ganhou novo menu, assinado pelo chef Jean-Georges Vongerichten, e a mais famosa villa, a Rockstar, promete continuar a ser a mais disputada; ela tem um estúdio de gravação ultratecnológico para os cantores mais inspirados.

O Cheval Blanc Isle de France, na Praia de Anse des Flammands, ganhou 19 novos quartos e suítes decorados pelo francês Jacques Grange. Seus jardins tropicais foram totalmente refeitos pelo paisagista Madison Cox, viúvo do empresário Pierre Bergé e presidente da Fundação Yves Saint Laurent. Outra grande novidade é a abertura de um kid’s club.

O único Relais & Chateaux da ilha, o Le Toiny, tem oito novas villas, cada uma com piscina própria. E o Le Sereno, que reabre dia 1º, inaugura uma nova ala, um spa e um restaurante pé-na-areia. Mas, se você quiser viver com uma estrela do rock, alugue uma das villas maravilhosas do grupo Terre de St. Barths, com chef à disposição e serviço 24 horas. Ideal para quem gosta de dar festinhas e só ter a presença notada na ilha por quem realmente lhe interessar.

Existem dois tipos de grupos em St. Barths: o que frequenta a galerista Christiane Celle, dona da livraria Clic e fundadora da butique mais famosa da ilha, a Calypso (que ela vendeu em 2006, quando decidiu virar marchande ); e o povo que adora comer e depois subir na mesa segurando garrafas de champanhe com estrelinhas, ó céus. Para este, há os restaurantes Nikki Beach, que faz uma simpática festa de réveillon, e o Bagatelle.

O primeiro grupo — que não quer ver nem ser visto — acha que a época boa vai do carnaval até junho, pouco antes de os furacões chegarem, então ainda há tempo para programar férias off-season . Nesse período, ainda é possível reservar uma mesa no Maya’s, o mais atraente restaurante da ilha, sem semanas de antecedência (os telefones de Maya Gurley, a rainha da gastronomia local, e de sua assistente, Dora, são obrigatórios na agenda). Peça o coconut chicken, que é de comer rezando.

PARA VER E SER VISTA: A pizzaria L’Isoleta; o fervo sem hora para acabar no cabaré Le Ti, animadíssimo; uma mesa no Bonito, com vista para os telhados vermelhos típicos da região e um incrível ceviche; no Shellona come-se de pé na areia; e o La Guérite, tradição em Cannes desde 1935, onde a blogueira Helena Bordon iniciou os festejos de seu casamento, em 2016.

COMPRAS: Em Gustavia, tantos as lojinhas simpáticas — como a Calypso, a Lolita Jaca (melhores batas da ilha) e a 100% Capri — quanto as luxuosas, como Hermès, Cartier, Bulgari e Louis Vuitton, reabriram as portas. Em Lorient, a loja Ligne St. Barths vende cremes perfumados e produtos de beleza. A Eden Being, no Eden Rock, tem uma seleção ampla de marcas de biquíni e grifes famosas.

PRAIAS: Em Shell Beach, conchas cor-de-rosa cobrem a areia branca; Gouverneur não tem nenhum hotel ou restaurante, portanto é ainda bem selvagem; Pelican parece uma piscina; a Colombier só se chega a pé ou de barco.

REFÚGIO: No pequeno vilarejo de Corossol, aonde poucos turistas vão, você pode nadar numa pequena prainha entre barcos de pescadores e casebres coloridos.

QUEM VAI: P.Diddy, Jessica Alba, Rihanna, Domenico Dolce, Roman Abramovic.

CONTATO HOT: Tenha à mão o celular da brasileira Jordana Gheler, da agência Conexão Destinos, a mais bem conectada da ilha.

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