Paula Fernandes é séria. Quando ouve uma cantada exagerada, faz cara de poucos amigos e vira o rosto. Se o violão está um pouco desafinado, nega-se a subir ao palco. Tem gente que confunde isso com antipatia, revela a cantora, ressaltando que não é de oba-oba. Prefere sempre ficar na dela. Alguns hábitos impressionam. Acredite: não raro, após alguns shows, a mineira passa a madrugada exercitando o corpo, em casa. "Não tenho tempo, né!? Se pudesse, malhava todo dia. Às vezes, volto de uma festa e vou treinar. O negócio é ser disciplinada. Se for para fazer malfeito, melhor nem fazer", conclui a artista de 31 anos, que usa halteres, barras, caneleiras e bolas na área externa de seu apartamento em Belo Horizonte.
A boa forma — e a cintura de 58cm — são frutos de uma dedicação intensa. Em repetidos momentos, porém, Paula escuta a seguinte frase: “Ah, você só é assim porque tem boa condição financeira”. Segura, ela argumenta, num tom calmo, que a realidade é outra e repete que todas podem."Conseguir se manter magra não tem a ver com poder aquisitivo, mas sim com modificação alimentar", ressalta ela, que, além de ter intolerância a lactose, não ingere glúten: "Não uso óleo de cozinha, só óleo de coco. Açúcar, nenhum! E sal, só aquele rosa, do Himalaia. Ando sempre com um potinho na bolsa. Também não como arroz nem pão. Tem dia que é difícil, mas sigo em frente. Quero envelhecer bem, e acho que isso é uma questão de escolha."
Certa do que afirma, ela não nega que, por vezes, tem recaídas com sorvetes, chocolates e bolos. Mas até para essas situações é um pouco rígida, assume, entre risos. "Para não ser radical, uma vez na semana ou de dez em dez dias, eu me permito algo mais gorduroso. Temos que viver, né!?", brinca, alegando que a cintura fina é herança de família: "Já ouvi até dizerem que tirei uma costela! É cada coisa que inventam. Isso é do meu biotipo. Comendo certinho, a tendência é estabilizar. Gosto de valorizar minha cintura, porque a acho bonita. Mas isso não me torna melhor que ninguém."Namorada do dentista Henrique do Valle há quatro anos, Paula afirma que já pensa em filhos. “Mas vai ser mais para frente”, ela contemporiza. O sonho mais urgente, agora, é ver lançado o novo DVD “Amanhecer” — o trabalho gravado em São Paulo chega às lojas no segundo semestre. "Os filhos vão surgir, e eu quero dois! Mas acho que ainda não chegou o momento. Não tenho prazos", avisa.
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Redação iBahia
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