O elogiado espetáculo O Sapato do Meu Tio continua sua temporada em Salvador no Cine Teatro SESC Casa do Comércio até o dia 28 de março de 2010. O soteropolitano que ainda não assistiu ao espetáculo visto por mais de 65 mil espectadores no Brasil terá mais essa chance de conferir a peça por uma curta temporada. As apresentações acontecem de sexta à domingo, às 20h, e os ingressos custam R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia).
Um olhar sensível e bem-humorado sobre a convivência entre dois artistas nos bastidores dos espetáculos que apresentam em diversas cidades, quando o mais velho deles, o Tio, começa a ensinar sua arte para o sobrinho, revelando uma relação de poucas palavras, mas cheia de respeito, humor e, sobretudo, poesia. Entre sucessos e fracassos, os personagens apresentam uma verdadeira homenagem ao ofício do palhaço, onde temas como a passagem do tempo e a aprendizagem são explorados ora através do drama, ora da comédia.
Esse é o mote central da peça O Sapato do Meu Tio, que traz os atores Alexandre Luis Casali e Lúcio Tranchesi sob a direção de João Lima. O espetáculo marca os mais de 20 anos de carreira do ator Lúcio Tranchesi e recebeu os prêmios de melhor espetáculo, melhor ator (Lúcio Tranchesi) e melhor diretor (João Lima) na edição 2005 do Prêmio Braskem de Teatro, a mais importante premiação do teatro baiano.
O espetáculo é convidado especial da 4ª edição do Festival Les Tréteaux Du Maroni, realizado na Guiana Francesa, entre os dias 25 de abril e 2 de maio de 2010.
Sinopse:
O Sapato do Meu Tio é a história de dois palhaços: o tio e o sobrinho. Ambos vivem na miséria, embora o tio ostente orgulho por um passado de fama e glória, do qual só restam os velhos cartazes. Sobre uma carroça, os dois viajam de cidade em cidade. De início o sobrinho é um mero puxador de carroça, subserviente e resignado de sua condição de servo de um grande artista.
Com o tempo, o aprendizado se faz em via dupla: juntamente com as técnicas e o apuro artístico, o sobrinho aprende de seu tio a vaidade e o tio toma consciência do valor da humildade do mais novo. Nessa viagem, vida afora, alternam-se momentos de angústia, dor, alegria, tristeza, riso e lágrimas. Trata-se de uma homenagem ao ofício do palhaço. Embora a peça narre a história de dois artistas mambembes, vivendo uma situação específica, o seu significado pode ir além, por falar da transitoriedade da vida, da solidariedade, do respeito mútuo, do aprendizado e crescimento do ser.
Veja também:
Leia também:
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!