Após realizar o assalto da história na Casa da Moeda espanhola, o grupo liderado pelo Professor resolve roubar as barras de ouro guardadas no subsolo do Banco da Espanha para forçar a soltura de Rio, detido pela polícia panamenha em uma ilha do Caribe. Esse é o motivo da nova reunião do bando que embala a terceira e mais alucinante temporada de ‘La Casa de Papel’. Cheia de mensagens políticas, com muita ação e um belo investimento, a nova parte da saga é ágil, convincente e inadequada para cardíacos.
A continuação de um dos maiores sucessos da Netflix é extremamente bem pensada. O roteiro explica como os planos executados pelo professor foram elaborados, amarra algumas pontas soltas da história e apresenta novos personagens que oxigenam a série e dão ainda mais gás ao enredo. Dividida em oito nervosos episódios, essa terceira parte evidencia o protagonismo feminino. O matriarcado anunciado por Nairóbi na temporada passada parece ter saído do papel, seja pelos temas levados a debate ou pela clara importância das mulheres na trama.
Com um roteiro redondo, um elenco afinado e um investimento robusto, o sucesso esperado se confirmou assim que a novidade chegou à plataforma de streaming. Para os fãs da série que já viram a terceira parte e ficaram no chão após o último episódio, um aviso: a sequência vai terminar de ser gravada no próximo mês. A previsão é que a quarta, e provavelmente última temporada de ‘La Casa de Papel’, seja lançada no primeiro semestre de 2020. Aos que ainda não viram, apenas uma pergunta: estão esperando o quê?
*Heyder Mustafá é jornalista e produtor cultural formado pela UFBA, editor de conteúdo da GFM e Bahia FM, apresentador do Fala Bahia e apaixonado por cinema, literatura e viagens.
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Redação iBahia
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