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A trajetória do artista plástico Guel Silveira ganha registro no livro que leva seu nome e terá lançamento na próxima terça-feira (12), em um coquetel no Restaurante Amado. A idealização do projeto é do marchard Zeca Silveira, filho do artista baiano, que o incentivou a contar sua histótia no mundo das artes. “A confecção deste livro deve-se à paixão e à sensibilidade de Zeca Fernandes, um grande incentivador. O livro é um acerto de contas. Uma forma de eu prestar satisfações às pessoas que gostam do meu trabalho, trazendo um balanço, bons acontecimentos e textos de pessoas que acompanharam a minha trajetória, além de pessoas que vivenciaram o meu caminhar como artista, pessoas que fizeram parte da minha vida”, comenta Guel Silveira.Para Zeca, o livro é um sonho realizado: “São tantas coisas boas para se falar deste artista, que acho melhor não dizer mais nada, nem tentar desvendar seus segredos, porque seria em vão. No entanto, está aí, para que os espectadores possam ver, admirar e criticar. Mais um sonho realizado, um plano de voo bem sucedido”. Se Zeca prefere fica sem palavras para falar sobre a obra de seu pai, outros artistas, amigos e admiradores de Guel não economizam elogios. Assim, o livro traz depoimentos de nomes como Mário Britto, Francisco Senna, Floriano Teixeira, James Amado, Ana Leonor, Murilo Ribeiro, Paulo Darzé, José Antônio de Almeida, Cesar Romero, Calasans Neto, Flavio de Aquino, Jorge Amado, Claudius Portugal, Olney Kruses, Jacob Klintowitz, Sante Scaldaferri, Geraldo Edson e Junot Silveira. “Guel Silveira é um pintor intuitivo, que expressa sua verdade com liberdade pessoal e cultural, com a beleza que vai além do racional e nos toma por dentro com a sua totalidade. Não passamos passivos diante de sua obra, ao contemplarmos a universalidade que ela tem em si. Encontro-me, pois, diante de um artista que me surpreende e encanta!”, declara, no livro, o historiador, arquiteto e urbanista Francisco Senna.
Leia Também Primeira imagem da cinebiografia de Pelé é divulgadaA publicação, que é uma produção independente e não será vendida, está dividida nas fases criativas do artista, intituladas de Natureza Morta, Mar, Figuras, Abstratos, Abissais, Dobras e Pinaúnas, fruto de sua nova fase artística, caracterizada por uma relação direta com o mar e a natureza. Traz também uma seleção de reproduções das obras das principais etapas do seu trabalho, além de fotos de encontros memoráveis com amigos como Mário Cravo Júnior, Calasans Neto, Arthur Luiz Piza, Carlos Bastos, Floriano Teixeira, Carybé, ACM e Clériston Andrade. O baiano Guel Silveira nasceu em Salvador em 1955. Começou como gravador, pintor abstrato, com experiências em spray, passando pela figuração lírica e retoma a abstração. Aos 20 anos, realizou sua primeira exposição individual no Museu de Arte da Bahia, em 1975. Antes disso, participou do Panorama da Arte Atual Brasileira em 1974, no MAM de São Paulo, e de importantes mostras coletivas pelo Brasil. Já realizou inúmeras exposições individuais ao longo de sua trajetória artística por diversas cidades do país, entre elas Rio de Janeiro, Curitiba, São Paulo, Recife, Brasília, Belo Horizonte, Aracaju e Salvador.