*Da redação
Mais de 100 sítios arqueológicos da região do cânion do São Francisco, em Paulo Afonso, com pinturas rupestres datadas de 9 mil anos, vão ser protegidos pelo Museu a Céu Aberto de Artes Rupestres, criado em parceria pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e Universidade do Estado da Bahia (Uneb).
O projeto do museu vai ser apresentado à comunidade e autoridades nesta quinta-feira (17), às 15h, na Uneb, em Paulo Afonso, durante o evento em comemoração pelo cinqüentenário do município.
As artes rupestres, sinais e figuras pintados pelos homens primitivos em rochas e paredes de cavernas, estão gravadas em rochedos graníticos do sertão baiano. Desde 1950, estas artes são alvo da ação da população, que quebrava o granito para a produção e venda de paralelepípedo e brita, destruindo a memória arqueológica do local
Além de barrar a destruição do acervo, a iniciativa visa implantar atividades turísticas no local, garantindo renda para a comunidade, que antes sobrevivia da extração do minério. A proposta é instalar, inicialmente, 10 passarelas em diferentes áreas-piloto, a fim de que visitantes e pesquisadores tenham acesso aos sítios, preservando as gravuras.
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