O Largo Pedro Archanjo foi palco ontem (27) de uma festa da música instrumental. Na segunda edição do projeto Jazz no Pelô, quem subiu ao palco foi o instrumentista baiano Amadeu Alves e o grupo de rock pernambucano A Banda de Joseph Tourton. O projeto, que levará até novembro, a cada última quinta-feira do mês, ao Centro Histórico, atrações de jazz e da música instrumental, é uma parceria entre o Pelourinho Cultural, Programa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, e a Central Única das Favelas (Cufa) de Itapuã.
A noite de música teve início com o som surpreendente do compositor e instrumentista Amadeu Alves. Criado ao redor de sons como sambas de beira de praia e das festas de largo de Itapuã, Amadeu apresentou trilhas que conduziram o público a sensações inesperadas, pois a música mudava de rumo e de ritmo de forma que, ao se perguntar como havia ocorrido a mudança, era difícil perceber o exato momento. Uma plateia atenta e imersa no som que vinha dos variados instrumentos como violão, flauta, bandolim e atabaques parecia viajar junto com a trilha que se desenrolava.
A noite contou ainda com a empolgação e jovialidade do quarteto pernambucano de rock instrumental A Banda de Joseph Tourton. Os garotos apresentaram um som experimental, cheio de personalidade e versatilidade, que mesclava instrumentos como bateria, flauta, guitarra e escaleta. Difícil mesmo era definir o estilo dos rapazes. Sem tirar o pé do rock, a música dos pernambucanos Diogo Guedes (guitarra e efeitos), Gabriel Izidoro (guitarra e flauta), Pedro Bandeira (bateria) e Rafael Gadelha (baixo), flertava ainda com ritmos como bossa nova, surf music, samba, ska e frevo. Uma receita aprovada pelos baianos e turistas que compareceram ao Largo Pedro Archanjo e curtiram o som alegre e pulsante do quarteto pernambucano.
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