Não é à toa que a moda do HIIT — exercício em que se faz o máximo de esforço num período curto e, depois, descansa numa atividade mais leve — pegou. Uma maior facilidade na perda de calorias é a grande vantagem do treino, que acelera o metabolismo, inclusive, horas depois do exercício, prolongando o período de gasto energético. — Quando se faz um exercício de alta intensidade, o corpo alcança uma fase chamada “epoc” (consumo extra de oxigênio pós-exercício), que mantém a perda de calorias. Como quem não é atleta profissional dificilmente consegue ficar mais de 40 minutos diretos fazendo exercícios de alta intensidade, no HIIT a gente intercala com atividades moderadas — explica a personal trainer Dalila Canal. Para os viciados em academia, a profissional de educação física alerta: o ideal é não fazer o treino todos os dias. — Como é um exercício de alta intensidade, exige muito mais do corpo. Não aconselho que seja feito cinco vezes na semana, principalmente para quem tem o objetivo de ganhar massa muscular — diz Dalila, que não limita a atividade para nenhuma faixa etária, desde que se tenha a saúde em dia: — Dou aula de HIIT para idosas na hidroginástica. Melhora a circulação de oxigênio e aumenta a resistência. Apesar de a idade não ser fator eliminatório, o HIIT é contraindicado para quem tem certos problemas de saúde: — Por exigir condicionamento cardiorrespiratório, não é recomendado para pessoas com doenças cardiovasculares, diabetes e colesterol alto. Quem tem dores articulares deve buscar um médico, pois o HIIT pode agravar a lesão — alerta Sérgio Maurício, ortopedista e membro da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e Exercícios. Além de fazer aquecimento antes e relaxamento depois, a alimentação para quem faz o HIIT também exige atenção: — É necessário consumir carboidrato antes do exercício, por conta da necessidade do esforço — diz o médico.
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Redação iBahia
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