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Após derrota para o Senado, Geddel fala em vitória de Aécio

Candidato teve pouco mais de 2 milhões de votos no Estado

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06/10/2014 às 12:23 • Atualizada em 28/08/2022 às 16:03 - há XX semanas
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Com 34,54% dos votos, pouco mais de 2 milhões de votos, o candidato do PMDB, Geddel Vieira Lima, lamentou a derrota para Otto Alencar (PSD), no Senado Federal, nas eleições do domingo (5). Em carta divulgada à população baiana, Geddel falou ainda sobre as expectativas para a eleição de Aécio Neves, para a Presidência. Com o fim da apuração na Bahia, fecha-se um ciclo da democracia. Democrata empedernido, cabe-me manifestar inconteste respeito à vontade soberana do povo. Não será desta vez que poderei servir à Bahia como sua voz no Senado da República. Apresento minhas congratulações ao Dr. Otto Alencar, vencedor da disputa ao Senado, formulando votos de que possa, no Senado da República, ajudar a Bahia no enfrentamento dos seus imensos desafios. Nesse momento, em que a natural tristeza pessoal é suplantada pela perspectiva de mudarmos o Brasil com a eleição de Aécio Neves, conclamo a todos que confiaram em mim, e no meu nome depositaram suas esperanças, para que, unidos, marchemos para eleger Aécio Neves presidente do Brasil, construindo um governo decente e competente. Entrarei nessa luta com todo o vigor de quem acredita que o Brasil precisa mudar. Ao povo da minha terra, a minha gratidão pela relação carinhosa que ao longo da minha jornada tem mantido comigo. Até breve, Geddel Vieira LimaPropostas“Eu quero lutar pelas reformas importantes para o Brasil. O Congresso tem essa dívida com o país”, disse, Otto Alencar em meio à comemoração no Palácio de Ondina, ao lado do governador eleito, Rui Costa (PT), e de correligionários. Entre as reformas prioritárias para Otto, estão mudanças no Código Penal, como a redução da maioridade; a reforma política, com eleições gerais e de cinco em cinco anos; e o fim do fator previdenciário. “A presidente Dilma Rousseff já se posicionou contra o fim do fator previdenciário, mas acho o cálculo injusto. Eu vou conversar com ela para ver se tem como rever isso. Eu não vou para lá dizer ‘amém’ para tudo que o governo que eu vou ajudar a construir quer”, afirmou o atual vice-governador do estado, que, com quase 56% dos votos válidos, venceu a disputa contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). Bancada Parceiro de Casa, a partir de 2015, da senadora Lídice da Mata (PSB), que também concorreu ao governo da Bahia, Otto disse ver possibilidade de “refazer” a bancada baiana do Senado, que conta com o mandato de Walter Pinheiro (PT), seu aliado político. “Não tenho nenhuma dúvida que dá para recompor a bancada com a senadora Lídice da Mata. Ela tem uma história de vida respeitada e, ao longo de sua vida, nunca cometeu uma falha moral. É um quadro importante”, elogiou Otto, de 67 anos, que foi eleito vice-governador também em 1998 e assumiu o governo quando o governador Cesar Borges saiu para ser candidato ao Senado. Atacado no fim da campanha pela oposição que levantou suspeitas de superfaturamento na compra de dois ferries, Otto disse que “não há mais espaço para esse denuncismo” na Bahia. “A população não engole mais certos tipos de fazer política”. Atrás nas pesquisa até a véspera da votação, o senador eleito disse não ter ficado surpreso. “Tínhamos pesquisas internas, feitas por institutos de qualidade e já apontavam a diferença ao meu favor. Sabia que o meu trabalho seria reconhecido”, afirmou Otto Alencar.

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