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"Candidatura é a briga do tostão com o milhão”, diz Addson Gomes

Candidato ao senado é professor e líder comunitário da Boca do Rio; ele concedeu entrevista ao CBN Salvador 1ª Edição

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25/08/2014 às 12:34 • Atualizada em 27/08/2022 às 3:06 - há XX semanas
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Ele é desconhecido, não tem verba de sobra para investir na campanha, mas confia no amadurecimento do eleitorado e no diminuto espaço na propaganda eleitoral para desbancar os adversários e tomar assento no Senado, a partir de 2015. Professor e líder comunitário da Boca do Rio, Addson Gomes, do Partido Ecológico Nacional, é um crítico ferrenho do atual governo e culpa a atual administração pelo caos em setores como educação, saúde e segurança pública. “Não dá para viver em um lugar onde é preciso entrar na Justiça para solicitar que o atendimento médico básico seja prestado pelo SUS. O grupo que aí está parece não conhecer as necessidades do povo. Nos últimos 20 anos, houve uma alternância no governo, mas nada de concreto mudou para o povo. Os políticos estão na contramão do desenvolvimento e é por isso que o eleitor não acredita mais nessa conversa fiada”, disparou. Para tentar reverter o cenário, Addson colocou seu nome à disposição dos baianos. Membro da base da pirâmide social, como ele mesmo se define, o candidato diz conhecer as demandas da população e promete garantir os direitos dos mais vulneráveis. “A única alternativa que nós temos é partir para a briga, tirar quem aí está há anos e melhorar a vida do povo”. CampanhaCom a bandeira da ecologia servindo como pano de fundo, Addson pretende fomentar a agricultura familiar em todo o interior do Estado. Esta, para ele, é uma das formas de evitar o inchaço das grandes cidades, principalmente de Salvador, por pessoas em busca de emprego. “A capital vem sendo invadida por quem não consegue trabalhar nas suas cidades, o que acaba gerando um superpovoamento de Salvador. O resultado disso é o aumento da quantidade de moradores de rua. É preciso que as pessoas permaneçam em seus polos, junto com suas famílias, e a gente possa, inclusive, cuidar um pouco mais da capital”, destacou. Sem verba para cruzar a Bahia a bordo de jatinhos ou promover carreatas e comícios de encher os olhos, Addson aposta na decepção dos baianos em relação aos outros candidatos. “Minha candidatura é a briga do tostão com o milhão. Geddel e Otto são de grupos opostos apenas na teoria, porque na prática eles sempre estiveram no meio do poder e querem continuar lá. Não conseguem largar o osso. Prova disso é que se contentaram com a disputa ao Senado depois de serem rejeitados por seus partidos como candidatos ao governo”, comentou. Aécio ou Marina?O Partido Ecológico Nacional faz parte da coligação que pretender eleger Aécio Neves presidente da República, mesmo com a bandeira da ecologia sendo historicamente erguida pela candidata do PSB, Marina Silva. Sobre esse descompasso, Addson Gomes explica que, aqui na Bahia, o PEN está preocupado com as eleições locais. “Estamos focados na disputa estadual. Só vamos nos preocupar com Aécio ou Marina caso haja segundo turno, até porque a decisão de apoiar o tucano foi da executiva nacional do partido. Eu, particularmente, não concordo com esse posicionamento, da mesma forma que acho muito difícil estreitarmos laços com o PT aqui na Bahia, caso aconteça um segundo turno”, finalizou.

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