A mania de tirar selfies, de usar aplicativos e postar conteúdo nas redes sociais pode ter custado caro aos foliões que curtiram o Carnaval em Salvador. Apesar das recomendações das autoridades policiais, muita gente levou os telefones para os circuitos e acabou se dando mal.
Os crimes contra o patrimônio (roubo e furtos) aumentaram em 6,4% durante o Carnaval e o alvo dos ladrões eram os smartphones. “O que contribuiu para esse aumento foi o roubo, principalmente de celular. A cada ano que passa os aparelhos tem mais tecnologia, tem mais valor e entram mais para a cobiça dos assaltantes”, disse o secretário de segurança pública da Bahia, Maurício Barbosa.
Menos crimes
Porém, por outro lado, todos os outros indicadores de violência do Carnaval reduziram ou ficaram estáveis em relação ao ano passado. O número de tentativas de homicídios caiu de 5 para 3, o que significa 60% a menos de ocorrência deste tipo. Já as lesões corporais, decorrentes de brigas ou ataques com armas brancas, caíram em 43,8%, de 176 em 2016 para 99 em 2017. Ficaram estáveis o número de homicídios (2), sendo que um deles foi cometido por um policial militar, e nenhuma lesão corporal seguida de morte foi registrada.
“Nossos números demonstram que este Carnaval foi o mais pacífico dos últimos anos. Nosso clima é de comemoração”, destacou o secretário de segurança pública, Maurício Barbosa”. Ele ainda enalteceu a contribuição do aumento de atrações sem cordas para a redução da violência. “A gente viu as pessoas brincando, isso deu mais fluidez aos circuitos. De fato, para o ano que vem tem que ser planejadas mais atrações sem cordas, que isso contribui para a diminuição da violência”, disse. O planejamento para os festejos de 2018 começam já nesta quinta-feira (2).
Prisões
A polícia prendeu 69 pessoas em flagrante e apreendeu 12 adolescentes. Foram conduzidas até as unidades policiais 2.943 pessoas e e 1.689 termos de ocorrências foram lavrados. Nos 46 portais de seguranças, 1.053 objetos que poderiam ser usados para causar ferimentos foram apreendidos, como garfos, facas, facões, garrafas e cacos de vidro. Hastes de propaganda de ferro também foram apreendidos, além de uma arma e uma algema de brinquedo. No total, mais de 1 milhão de pessoas foram revistadas.
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Redação iBahia
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