Refrigerante, bala, chocolate, fritura, hambúrguer. Que criança não gosta? As guloseimas são um grande atrativo para o público infantil, mas trazem malefícios como obesidade e todos os problemas decorrentes dela. "As crianças estão em fase de crescimento e desenvolvimento de ossos, dentes, músculo e sangue, e exatamente por isso elas precisam de alimentos nutritivos para que esse desenvolvimento ocorra de forma adequada", explica a nutricionista Fernanda Orichio, que lembra ainda que as porções administradas às crianças devem ser proporcionais ao seu tamanho.
Mas isso não quer dizer que as guloseimas devem ser banidas da vida da criança. "Sabemos que culturalmente comer 'porcarias' faz parte dessa. Sendo assim, é prudente que os pais deixem esses alimentos para datas comemorativas", sugere Fernanda. Em festas de aniversário, passeios especiais e datas comemorativas, como o Dia das Crianças, fazer a vontade dos pequenos e deixá-los comer as famosas 'porcarias' não faz mal, desde que eles sigam regularmente uma dieta saudável, comendo muitas frutas e verduras. Também é importante não exagerar nas quantidades.
Os pais têm um papel fundamental na alimentação dos filhos. Tudo o que eles comem influencia diretamente a dieta das crianças, que costumam seguir exemplos. Por isso, os cuidados com a alimentação devem começar ainda no mercado. "Se os pais não têm biscoito recheado em casa e têm frutas, as crianças se habituam a comer frutas", diz a nutricionista, que acredita que é preciso paciência e um pouco de insistência para que a criança aprenda a se alimentar bem. "A criança pode negar o alimento diversas vezes, provar e não gostar. A estratégia é oferecer o mesmo alimento de formas diferentes e atrativas", completa.
Comer ou brincar?
Para Fernanda, brincadeiras e televisão podem ser mais atrativas às crianças do que as refeições, por isso é comum que elas tenham o apetite diminuído em algumasa fases. "O grande erro dos pais nessa situação é substituir as refeiçãoes por guloseimas e fast food, que são alimentos pobres em nutrientes e cheios de sódio, gorduras e açúcares", opina. A saída é negociar com a criança horários para comer, brincar e fazer outras atividades e nunca substituir uma refeição saudável por um lanche.
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