BRASIL COLÔNIA Confederação dos tamoios Ocorrida em 1562, esta foi a primeira rebelião de que se tem notícia. Nesse conflito, os índios tupinambás, com o apoio dos franceses, se revoltaram contra a escravização indígena realizada pelos portugueses. O resultado dessa briga foi o fortalecimento da colonização portuguesa e a morte de milhares de índios tupinambás, que precisaram sair de suas terras para tentar proteger os sobreviventes. A partir da Confederação dos Tamoios, os portugueses perceberam que seria difícil escravizar os índios. Ampliou-se, então, a escravidão de povos africanos. Inconfidência mineira A independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa fora as grandes inspirações dos inconfidentes mineiros. Os revoltosos protestavam contra a derrama, imposto pago sobre a extração de ouro, e contra outros impostos pagos sobre as mercadorias vindas da metrópole. O que eles queriam era uma república independente em Minas Gerais. Entretanto, os revolucionários foram traídos. Um de seus principais líderes, Tiradentes, foi enforcado e esquartejado em 21 de abril de 1792. Conjuração Baiana Também chamada de Revolta dos Alfaiates, essa revolta era influenciada pelos ideais iluministas, republicanos e emancipacionistas, além das notícias que chegaram dos acontecimentos em Minas Gerais. Os participantes lutavam contra a escravidão e a favor de uma sociedade na qual houvesse igualdade entre os cidadãos, o aumento dos salários, liberdade de comércio e a proclamação de uma república na Bahia. O movimento sofreu repressão da Coroa Portuguesa e os envolvidos foram condenados à morte ou ao degredo. Revolta de Filipe dos Santos Em 1720, a restauração da cobrança do quinto sobre o ouro extraído e a cobrança excessiva de impostos causou a insurreição em Vila Rica, Minas Gerais. Felipe dos Santos reuniu uma multidão para exigir do governador de Minas que a redução dos impostos. Em repressão, o governador ordenou que as tropas portuguesas tomassem Vila Rica, prendendo várias pessoas. Felipe dos Santos, líder da rebelião, foi enforcado e esquartejado. Guerra dos mascates Entre 1710 e 1711, a população de Olinda e Recife se enfrentou na Guerra dos Mascates. Desde a época da ocupação holandesa, Recife se destacou como centro comercial dominado pelos portugueses, enquanto Olinda, que era a capital, apresentava sinais de decadência. Duas das causas do conflito foram a permissão para que os mascates - comerciantes de Recife - se candidatassem à Câmara Municipal de Olinda e a elevação de Recife à categoria de vila. O conflito terminou quando o governo português enviou um conciliador para resolver o confronto entre as vilas. Todos os envolvidos foram anistiados.
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