A vendedora de rosas Maria Célia dos Santos, 50 anos, é uma exceção à regra. Ao contrário do grande público do evento, ela não veio para o terceiro dia do Festival de Verão 201, nesta sexta-feira (27), para curtir grandes nomes da música, como Chiclete com Banana, Luan Santana ou Seu Jorge. A única motivação dela para participar da mistura foi a de assistir a apresentação do angolano Yuri da Cunha, cantor renomado de ritmos como Semba, Kazukuta e Kuduro, que se apresenta na Concha Acústica Maurício de Nassau.
"Somos amigos há cinco anos", revela Maria Célia. Eu vim prestigiar meu amigo, mas não gosto de nada que vai tocar hoje não. Gosto de andar para frente. Eu curto mesmo é um arrocha, uma música nova, algo que me faça dançar", explica. Vendedora de flores em bares e restaurantes do bairro de Patamares há 34 anos, Maria Célia esbanja simpatia e segurança em um dos figurinos mais incomuns vistos nesta terceira noite do Festival. "Também sou costureira para complementar a renda de lá de casa, e adoro me vestir de forma diferente", disse Maria Célia. "Não fiz essa roupa, mas sei fazer coisas iguais, até melhores", conclui.
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