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O que muda nos estudos e na preparação com a nova data do Enem?

Por conta da pandemia do novo coronavírus, o Enem foi adiado para janeiro de 2021

Redação iBahia • 21/07/2020 às 10:57 • Atualizada em 27/08/2022 às 11:13 - há XX semanas

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A pandemia do novo coronavírus mudou a rotina de todos nós, especialmente dos estudantes, que trocaram a escola e cursinhos pelo estudo à distância e a incerteza sobre as datas do vestibulares. Após uma enquete, na qual a maioria dos estudantes optou pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em maio, o Ministério da Saúde definiu a realização do Enem em janeiro.

O coordenador do Sistema de Ensino pH, André Freitas, ressalta que apenas 19,3% dos inscritos no Enem responderam é enquete realizada pelo Ministério. "A gente não pode dizer que essa preferência necessariamente reflete o interesse da maioria dos estudantes que vão fazer o ENEM. Somando a isso, a decisão do MEC para uma nova data em janeiro e fevereiro, precisou com certeza levar em consideração outros agentes envolvidos: o próprio MEC, o Inep e a sua capacidade de executar o exame em um ano muito difícil com a pandemia, e também consultar os locais de prova, as universidades públicas e privadas", destacou.

Foto: Divulgação

E agora, com a nova data, o que muda? Para o especialista, o que essa nova data traz de mudança a favor do estudante é que que antes ele não sabia se ele estava fazendo a preparação para uma prova em dezembro, janeiro, fevereiro ou maio de 2021, agora ele sabe que a nova data é no dia 17 e 24 de janeiro, ou na prova digital, 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

"Esse planejamento agora é afetado numa perspectiva bem ampla, não só dos estudantes, mas dos cursos pré-vestibulares, das escolas que estão preparando os alunos no 3 ano do ensino médio. Agora a gente tem um norte, a gente sabe qual o tamanho desse desafio, cada estudante sabe o tempo de preparação que ainda resta pela frente, e assim a gente pode traçar algum tipo de estratégia", analisou Freitas.

Rotina de estudos

No começo do ano, os estudantes estavam se preparando para uma rotina de estudos que envolvia um Enem em novembro. Com a pandemia e a nova data, como fica a preparação?

O primeiro ponto é que a rotina deve continuar existindo. Se quando a situação estava indefinida, era mais difícil estabelecer essa rotina, agora ele já sabe quando prestará o exame e, por isso, deve se organizar.

"Agora vale pensar que o estudante pode começar ou quase começar de novo, já que foram perdidos pouco mais de três meses já, mas também agora em relação a data original foram ganhos mais três meses. Então o estudante um pouco mais a sangue frio, com mais calma, planejamento, pode refazer a sua rotina de estudos, pensando que essa preparação pode recomeçar agora com o alvo na segunda quinzena de janeiro com toda a preparação ajustada, mesmo com as dificuldades. A grande importância agora é tentar, com a data, traçar um plano para o segundo semestre", disse André.

Sem internet

Para quem não tem acesso a conteúdos onlines, o estudo, logicamente, se torna mais difícil. Para o profissional, esse é o ponto mais crítico em relação à preparação ao Enem deste ano. Para esses alunos, André recomenda que acompanhem e a matriz de referência do ENEM, que norteia a construção do exame com as suas habilidades, com as suas competências de área, para assim montar um plano de estudo.

Um dica do profissional é, se o aluno tiver um acesso temporário ou parcial da internet, baixar as provas dos anos anteriores, dos últimos anos especialmente. "Por conta da metodologia do ENEM, a teoria de resposta ou item, as questões geralmente nãos e repetem, mas as habilidades e competências desenvolvidas e necessárias para realizar uma questão estão bastante consolidadas"

Outro recurso para estudar é o material didático físico, como livros e apostilas. "Os livros e apostilas mais atualizados já foram, nos últimos anos, sendo construídos dando uma atenção especial ao ENEM, principalmente no 3º ano do Ensino Médio. O que tem ali em termos de conteúdo e exercícios vai servir para que esse aluno que agora está sozinho, está sem um professor, sem uma turma, sem uma escola, para que ele possa se guiar ao longo da sua preparação", ressaltou.

Por fim, outra dica é pedir a ajuda de alguém em casa para o estudo, alguém que possa trocar conhecimento ou até mesmo conversar sobre temas que caem na prova através do telefone com algum amigo. Os alunos às vezes não têm acesso a um curso online mas tem acesso a trocas de mensagem, e se isso for possível, ter um parceiro ao longo dessa jornada pode ser muito útil", completou André.

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