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Setembro Dourado alerta para necessidade de diagnóstico precoce

De acordo com o INCA, houve mais de 12 mil casos de câncer infantojuvenil no Brasil somente no último ano

Redação iBahia • 12/09/2018 às 10:16 • Atualizada em 01/09/2022 às 0:49 - há XX semanas

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Atualmente, a segunda causa de morte de crianças e adolescentes de 1 a 19 anos é o câncer, perdendo apenas para fatores externos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no último ano houve 12600 novos casos de câncer infanto-juvenil no Brasil. Diante dessa realidade, a campanha Setembro Dourado, lançada pela Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC), existe para alertar pais e médicos pediatras.

Para começar uma mudança, é essencial o diagnóstico precoce, explica o oncologista pediátrico Bruno Freire, do Hospital Santa Izabel. “É fundamental para começarmos a tratar e aumentar a taxa de cura. Quando se chega em fase avançada ou em metástase, é muito difícil que isso aconteça”, explicou.

O que pode tornar complexo o tratamento, no entanto, é a falta de informação sobre os sintomas. Por serem sintomas comuns a outras doenças, como febre, palidez e manchas no corpo, a doença pode não ser diagnosticada. Há também a falta de exames específicos para identificar o problema. “Não existem mamografias ou exames de toque retal, por exemplo, como existem para os adultos nos cânceres de mama e de próstata”, exemplificou Freire.

Além disso, a falta de acesso a profissionais pediátricos também dificulta o diagnóstico. “Temos poucos pediatras no SUS, por exemplo, e às vezes se torna mais prático e rápido levar em uma emergência. Com isso, a criança não é examinada por um profissional da área. O ideal é que houvesse um acompanhamento rotineiro, no qual o pediatra já conheceria a criança, e se houvesse alguma mudança, enviaria a um oncologista”, ponderou o profissional.

Um hospital completo
Em Salvador, o Hospital Santa Izabel, mantido pela Santa Casa da Bahia, é um dos hospitais referência no tratamento de câncer infantil no país. Para doutor Burno Freire, o hospital oferece um serviço completo, com um trabalho realizado por uma equipe multidisciplinar. Entre os profissionais estão oncologistas, onco-hematologistas, terapeuta educacional, pediatras, odontólogos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e farmacêuticos.

A Santa Casa ainda oferece um acolhimento durante o período de tratamento na Casa da Saúde da Criança Solange Fraga, onde eles recebem seis refeições diárias e apoio psicossocial, para pacientes oriundos do interior da Bahia e com poucas condições financeiras.

Casos de câncer infanto-juvenil mais frequentes: Leucemias, tumores do sistema nervoso central, linfomas, neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, geralmente na região abdominal), tumor de Wilms (tumor renal), retinoblastoma (tumor da retina, fundo do olho), tumor germinativo (tumor das células que dão origem aos ovários e testículos), osteossarcoma (tumor ósseo) e sarcomas (tumores de partes moles).

Principais sintomas: Palidez, dor óssea, hematomas e sangramentos; caroços ou inchaços, especialmente indolores e não acompanhados de febre; sinais de infecção; tosse persistente ou falta de ar; alterações oculares: embranquecimento da pupila, estrabismo recente, perda visual, hematomas ou inchaço ao redor dos olhos; dores de cabeça incomuns e contínuas; vômitos frequentes pela manhã ou com piora ao longo do dia; dores nos membros, inchaços sem nenhum sinal de infecção ou trauma.

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