Torcedores pagam até R$ 220 para assistir aos jogos

Exibição em praça pública, telão na rua onde mora, Fifa Fan Fest... Há quem não simpatize muito com essas opções de acompanhamento dos jogos da Seleção na Copa do Mundo e prefira pagar para fugir dos ambientes mais comuns e cheios, aliando a paixão pelo futebol a um espaço com mais conforto, segurança e até mordomia. Diante dessa demanda, algumas festas em espaços privados têm feito sucesso nesse Mundial. Quase sempre oferecendo o serviço com tudo incluso, as festas também costumam escalar atrações exclusivas, para animar o antes, durante e depois das partidas. Foi o caso do restaurante Caminho de Casa, no Itaigara, que além do bufê de feijoada, ofereceu, ontem, o “Alavontê Depois do Baba”, responsável por levantar o astral após o decepcionante 0x0 entre Brasil e México. Mesmo desfalcado do músico Adelmo Casé, o grupo formado por Magary Lord, Manno Góes, Jonga Cunha, Ramon Cruz e Ricardo Chaves embalou o ambiente ao som de sucessos da música baiana que estarão no CD do grupo a ser lançado no próximo mês. “O empate foi horrível, mas a seleção do Alavontê veio aqui pra trazer essa alegria ao público”, diz Magary. Quem comemorou foi o advogado André Paes. “Já até esqueci o placar. Agora é se divertir”, pregou. Festa da Bud, na Vitória, teve 600 pessoas que pagaram até R$ 220 Outro evento que reuniu centenas de torcedores que desfrutaram de atendimento VIP, ontem, por ocasião do jogo Brasil x México, foi a Budweiser Mansion, festa “all inclusive” realizada no Solar Cunha Guedes, no Corredor da Vitória. Com cerca de 600 presentes, a celebração contou com atrações ao vivo que animaram pagantes e convidados, além de telões e diversas TVs para ninguém perder um lance da partida. Para este segundo jogo do Brasil, os ingressos (entre R$ 180 e R$ 220) esgotaram pouco antes do jogo começar. Ainda assim, baianos e turistas fizeram fila, em busca de uma vaguinha extra. “Aqui é um lugar para quem quer curtir sem preocupação com segurança, comendo e bebendo à vontade”, explica o engenheiro paulista Eduardo Bittencourt. Matéria original: Jornal Correio Torcedores pagam até R$ 220 para assistir aos jogos em festa no Corredor da Vitória