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Veja as dicas de segurança para quem visitar a Bahia no Mundial

Diante do volume de dicas consideradas polêmicas, o CORREIO ouviu autoridades ligadas ao turismo e à Segurança Pública na Bahia

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16/06/2014 às 11:01 • Atualizada em 30/08/2022 às 5:43 - há XX semanas
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Salvador recebeu nos últimos dias uma invasão de holandeses, espanhóis e se prepara para ser dominada por turistas das mais diversas nacionalidades nos próximos dias. Assim como a capital baiana, o Brasil receberá durante a Copa do Mundo uma avalanche de gringos, principalmente nas 12 cidades que sediam jogos da competição. Mas, antes deles embarcarem para cá, as embaixadas de alguns países deram conselhos “sem noção” aos turistas. A campeã das pérolas foi a Embaixada americana, que chegou a recomendar aos cidadãos norte-americanos que não comessem carne de macaco e nem usassem camisinhas compradas por aqui.
E, se depender das orientações dos EUA, os gringos vão andar pelas ruas de olho nos bueiros, esperando que um deles exploda a qualquer momento. (Para quem não se lembra, o Rio de Janeiro registrou alguns incidentes assim de 2010 para cá). Outra recomendação que dividiu opiniões foi a da Embaixada alemã, que disse aos conterrâneos que andassem sempre com uma nota de R$ 20 ou R$ 50 no bolso, para dar ao ladrão em caso de assalto. Diante do volume de dicas consideradas polêmicas, o CORREIO ouviu autoridades ligadas ao turismo e à Segurança Pública na Bahia, que deram conselhos mais realistas aos visitantes no estado. “Assalto tem no mundo inteiro, mas é esdrúxulo mandar alguém andar com dinheiro para entregar ao assaltante. A África do Sul também tem índices altos de violência e as pessoas que foram se sentiram bem acolhidas. Cautela temos que ter em qualquer país, mas há um certo exagero aí”, opinou o secretário estadual da Segurança Pública, Maurício Barbosa. Turismo As secretarias e o trade turístico do estado também julgaram as recomendações exageradas, apesar de não acreditarem que esta visão errônea do Brasil possa prejudicar o setor. “Pelo contrário. A pessoa vem esperando carne de morcego e casa na árvore, quando vê que não é assim vai se surpreender positivamente. Temos fábricas de camisinhas tão boas quanto as da Europa”, opinou o secretário municipal de Turismo, Guilherme Bellintani. Para ele, algumas recomendações dadas por algumas embaixadas até são justificáveis. “Qualquer um de nós diria a um turista amigo para ter cuidado com comida de rua e não andar com câmera fotográfica pendurada no pescoço, por exemplo”, explicou o secretário destacando que essas orientações são para qualquer cidade turística em qualquer lugar do mundo. Para o secretário estadual de Turismo, Pedro Galvão, o único perigo alimentar que os gringos correm é com o dendê. “Quem não tem costume de comer, deve ter certo cuidado. Mas o maior perigo é nos países civilizados. Quem não se lembra do caso da vaca louca (que começou na Inglaterra)?”, provocou. Ele diz o mesmo com relação à violência. “Pode haver assaltos, claro. Mas eu nunca fui assaltado em Salvador. Já na Espanha, levaram todo o meu dinheiro. Isso é preciosismo”, comparou. Fiscalização Presidente da Associação Brasileira da Indústrias de Hotéis (Abih-BA), José Manoel Garrido foi na mesma linha de Pedro Galvão e comparou o Brasil com a Espanha. “Nossos restaurantes são tão limpos quanto os deles (Europa e EUA). Ou até mais. Já comi sanduíche estragado em Madrid”, contou. Ele também criticou a maioria das recomendações dadas pelas embaixadas. “Temos realmente um problema notório de segurança pública, mas essas orientações são pra quem vai viver na selva”. Garrido compartilha da opinião de Bellintani quanto à imagem que vamos passar para o mundo. “É bom que eles venham e vejam que não existe tanta coisa, que o Brasil é um país civilizado que nem o deles. Não temos terrorismo, furacões... Os órgãos de vigilância sanitária são muito atuantes, e esses animais (morcego e macaco) não existem em nosso cardápio. Vão gostar do nosso churrasco, eles não têm essa carne lá”. O presidente da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (FEBHA), Silvio Pessoa, destaca que se o turista não se aventurar a explorar a cidade sozinho, não tem muito o que temer. “A cidade vai estar cheia. Com a Marinha, o Exército e a polícia, a segurança está garantida”, opinou. Matéria original: Jornal Correio Veja as dicas de segurança para quem visitar a Bahia no Mundial

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