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André Lima: "eu não comia comida chinesa e nem japonesa" |
Pequim encantou o mundo com os Jogos Olímpicos de 2008, mas em nada agradou o atacante André Lima, que não suportou nem cinco meses na capital chinesa, onde defendeu o Beijing Guoan.Brecha boa para o Vitória, à procura de um centroavante conhecido desde o início da temporada. Contrato de empréstimo firmado até o final do ano, André, que receberá R$ 150 mil do Vitória - e mais R$ 150 mil do Beijing -, foi apresentado quinta à tarde na Toca do Leão. E, logo na chegada, revelou os motivos do rápido retorno ao Brasil, onde esteve até o início de fevereiro, no Grêmio - fez até o primeiro gol da Arena Grêmio. O paladar não desceu. “Eu não como comida chinesa, japonesa, não como nada disso. Esse é o grande problema pra mim”, disse. Depois, o transporte: “Você não pode andar de carro, você tem que tirar a carteira em chinês e fazer uma prova em chinês, então você tem que andar de moto. É perigo e eles não tavam nem aí pra isso”. Já para a seca de gols por lá, onde fez 14 jogos e marcou apenas dois gols, ele também tem explicação. “Me botavam de segundo atacante. Não é a minha, né...”.
Motivado - Por tudo isso, André chegou querendo ficar. “Tenho até dezembro pra convencer o Vitória a me comprar ou eles deixarem eu ficar aqui de vez”, soltou o atacante de 28 anos, que utilizou sua passagem de 120 jogos e 39 gols pelo Grêmio como exemplo pra que isso aconteça. “Cheguei por seis meses e acabei ficando três anos”. André Lima prometeu a raça que lhe rendeu o apelido de “Guerreiro Imortal” no Sul e deixou um recado para Dinei. “Quando era titular e chegava um cara, eu pensava: Tenho que batalhar mais, senão o cara vai tomar minha vaga”.