Um mês de trégua e o gramado do Barradão voltou a receber a pisada dos boleiros. O que mudou? Na visão dos jogadores, absolutamente nada. E nem adianta reclamar. Sábado (30), o Vitória, após três derrotas seguidas, recebe o Boa no seu santuário. “Tava conversando com os companheiros e comentando que, na nossa opinião, ficou do mesmo jeito que tava”, opina o atacante Rildo, que chegou a trocar de chuteira durante o treino de quinta na tentativa de evitar os escorregões.
Diferente de Rildo, Fernandinho preferiu segurar a língua. “Vou até evitar falar do gramado num momento desse. Bom ou ruim, a gente tem é que ganhar”, esquivou-se. Na verdade, não houve reforma no gramado: apenas manutenção. A intenção da parada, a pedido de Geninho, foi melhorar a fixação da grama e tapar os buracos. “Rapaz, o que podia fazer, nós fizemos. Disseram que estava fofo e nós melhoramos. O Vitória tinha esse jogo marcado...” fala o administrador do Barradão, Haroldo Tavares. Solução - Como já chegou o inverno, a tendência é de mais chuva. Isso significa um gramado do Barradão ainda mais prejudicado daqui pra frente. “Nosso gramado tem 25 anos. Se começar a chover muito, teremos encharcamento, por conta da drenagem deficiente. Teremos lama, devido ao problema de enraizamento”, esclarece Tavares, ciente dos problemas futuros. Pra se ter uma ideia, o campo tem quatro tipos de grama, fato que prejudica o trabalho de manutenção. A solução definitiva seria trocar tudo, desde os sistemas de irrigação e drenagem, até a própria grama. O custo dessa geral é em torno de R$850mil. Como a grama bermuda já vem toda prontinha, o prazo pra reforma é de três meses. Mas o clube ainda não sinalizou quando e se fará este trabalho, então resta continuar convivendo com os mesmos problemas. “Enquanto não pode mudar, a gente vai levando o barco”, conforma-se Tavares. Que venha o Boa.
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