Tentando resolver os casos de corrupção vinculados na Fifa, a CPI da Máfia do Futebol pretende ouvir nesta terça-feira, Neymar dos Santos, pai de Neymar Jr., jogador do Barcelona. Depois da aprovação do requerimento para a CPI ir a Nova York colher os depoimentos de José Maria Marin, que cumpre prisão domiciliar, e J. Hawilla, também radicado nos Estados Unidos, os organizadores da comissão receberão o pai de Neymar e o presidente da Conmebol. Responsável por gerir parte da carreira do filho, e também dar as ordens na N&N – empresa que cuida da imagem do craque, o pai de Neymar, deve esclarecer questões contratuais da época da venda ao Barcelona, no ano de 2013. Há cerca de um ano Neymar e sua família têm sido alvo de represálias do fisco espanhol, e também da Justiça brasileira, que chegou a penhorar alguns bens do craque em sinal de retaliação pelas irregularidades fiscais. O jogador também é alvo de um processo movido pela DIS, grupo de investidores que detinha 40% de seu passe à época da negociação entre Santos e Barça. Os empresários, no entanto, admitem que os R$ 17,1 milhões repassados não correspondem, de forma integral, à porcentagem que lhes é de direito. Conmebol Em processo de reestruturação, após a extradição de Eugenio Figueiredo aos Estados Unidos, a Conembol estará representada na CPI da Máfia do Futebol pelo presidente recém-empossado, Alejandro Domínguez. O novo mandatário, recebeu no último mês a visita do presidente da Fifa, Gianni Infantino, e vai tratar sobre as questões contratuais vinculadas às empresas, que despertaram as investigações movidas pela Justiça norte-americana desde maio de 2015.
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Redação iBahia
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