No futebol, meninos viram adultos ainda na adolescência. Em 2009, aos 19 anos, Marcos aprendeu essa lição. Titular do Bahia, não brilhou nem comprometeu e deixou as portas abertas. Agora, recontratado para ser a solução da lateral direita tricolor, o jovem de 21 anos se considera um jogador maduro.
No ano em que ficou longe do Fazendão, o baiano de Souto Soares, na Chapada Diamantina, jogou Libertadores e Série A do Brasileiro. No maior torneio de clubes da América, Marcos esteve em campo três vezes pelo Cruzeiro. E no Brasileirão, parou em Florianópolis, onde atuou pelo Avaí. Rodagem fundamental. "Quando estive aqui, ainda estava surgindo para o futebol. Nesse tempo fora, convivi com grandes jogadores. Amadureci e voltei um outro Marcos", acredita.
BAVI - Amanhã é dia de Marcos ter a primeira chance de mostrar o que aprendeu longe do Fazendão. A reestreia com a camisa do Bahia acontece justo no Ba-Vi, no Barradão, primeiro clássico dele aqui. "Preciso deixar uma boa impressão logo, ainda mais porque é hora de ganhar. Vou dar minha vida por eles (torcedores)", promete.
Quem vibra com a possibilidade de tê-lo em campo é o técnico Rogério Lourenço. Nas quatro primeiras rodadas do estadual, enquanto Marcos se recuperava de um estiramento no joelho direito, o treinador improvisou Ananias duas vezes e, nas outras duas, apostou em Lucas e Madson, ambos recém-promovidos da divisão de base.
*Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio do dia 5 de fevereiro de 2011
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