Arma de Viáfara para espantar olho gordo do Bahia: São Francisco de Assis

Proteção é muito bem-vinda. Ainda mais quando a pessoa sabe que tá todo mundo de olho nela... Aí, não custa nada reforçar. Viáfara cutucou com força o rival durante a semana e virou personagem principal do Ba-Vi das 16h de amanhã, no Barradão.


No twitter, Viáfara abafa declarações e diz que não desrespeitou o Bahia

Mas esse colombiano não é besta, não. Ele vai pra guerra com a ajuda de São Francisco de Assis, o padroeiro dos animais. E pela devoção, sua fé abrange a todos do Leão - que não é bichinho manso como os coelhos e pássaros que cercam o santo, mas também é animal, no final das contas.

Sexta, ao invés do cabelo acaju, o que chamou a atenção durante a entrevista coletiva foi o terço com a imagem de São Francisco de Assis colada na mão direita. Ele explica: “Sou católico e sempre levo comigo. Tem muito olho grande por aí... Tem que estar sempre protegido”, espanta Viáfara deixará o santinho protetor no vestiário durante a decisão do Barradão.

Mão Santa - Mas o camisa 1 não é protagonista do clássico apenas por conta da sua fé ou das críticas ao rival. Se ele levar até um gol, o Vitória nem precisa do trio formado por Nikão, Elkeson e Geovanni para chegar à final do Baiano.

Tudo por causa da vitória por 1x0 em Pituaçu, que ampliou a vantagem da turma de Antonio Lopes. “Meu desejo é que no fim da tarde de domingo (amanhã,) eu possa comemorar a vaga na final”, faz o pedido.

Se o santo atender... Mas essa de deixar tudo na dependência da bênção de São Francisco de Assis é esparro. Esse pé d’água que caiu na cidade foi mais um motivo pra Viáfara pegar pesado no treino, dois dias antes do clássico, enquanto os colegas de linha só deram aquela corridinha filé.

Precaução - Goleiro, água, bola escorregadia, sabe como é, né? “O goleiro não tem moleza, não. E ainda assim o futebol é ingrato. Num jogo você dá um vacilo e...”, adverte. Esquece isso, Viáfara! A dúvida é má companheira. É fazer o seu pra não precisar rezar.

Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 30 de abril de 2011