O início da temporada na Toca do Leão foi marcado pelas experiências. Nos seis primeiros jogos do Vitória na Copa do Nordeste, o técnico Ney Franco utilizou 31 jogadores. A fase de grupos ficou no passado e, com ela, os testes rubro-negros. Domingo começa o Baiano para o Leão, e Ney já avisou que agora quem entra em campo será o time considerado titular.
Quem garante é o goleiro e capitão Wilson. “Ele passou pra gente que daqui pra frente vai ser só força máxima. O que ele tiver de melhor, vai usar. Só tem jogo decisivo agora, seja no Baiano, que vamos entrar na fase de grupos, ou no Nordeste, que é mata-mata”, explicou o goleiro.Difícil é tentar cravar o time considerado titular por Ney Franco. Certo é que Wilson, Ayrton, Rodrigo Defendi e Juan compõem a defesa. O outro zagueiro pode ser Matheus Salustiano, que vinha sendo titular, ou o argentino Jonathan Ferrari, que estreou no empate em 0x0 contra o América-RN, quarta-feira.No meio, outra dúvida. Luiz Gustavo, Mauri e José Welison brigam pela vaga de volante. Garantidos estão Cáceres e Escudero. Na linha de frente, Marquinhos, Willie e Dinei completam a equipe. Domingo, o torcedor rubro-negro vai poder ter noção do time principal. O Vitória estreia contra o Serrano, às 16h, em Teixeira de Freitas, extremo sul do estado. O primeiro obstáculo já será a viagem. A delegação parte no sábado, de avião, até Porto Seguro. Depois, os jogadores vão encarar mais 223 km de ônibus até Teixeira de Freitas. O desgaste com as viagens é uma das preocupações da comissão técnica. “Achave que a gente pegou no Baiano é só de viagens longas. Vamos ter que montar toda a estratégia para disputar a parte do Baiano em condições de passar para a outra fase e, na Copa do Nordeste, a gente vai respeitar principalmente este confronto como Ceará, queémuito forte”, disse Ney Franco.Após o confronto contra o Serrano, o Vitória fará dois jogos em Salvador. Quinta contra a Catuense, pelo Baiano, e domingo contra o Ceará, na partida de ida das quartas de final da Copa do Nordeste. Dois torneios, porém com o mesmo foco. “São competições diferentes, mas o mesmo esporte, os mesmos 90 minutos. Não muda nada. Por ser mata-mata, o Nordeste exige mais concentração e tensão. Tem que entrar mais ligado ainda, porque um vacilo no primeiro jogo pode complicar as coisas”, falou Wilson. Sem notícias - O Leão estava acostumado com os adversários do Nordeste. Agora vai se deparar com caras novas no Baiano. O capitão Wilson admitiu que não possui informações sobre o Serrano, adversário da estreia. “Conheço pouco. Não tivemos tempo de ver os jogos, pois quando tinha jogo do Campeonato Baiano, estávamos jogando a Copa do Nordeste. Acompanhei pouco os adversários,mas Ney Franco e a comissão técnica acompanharam. Tem gente observando para passar tudo da equipe e, assim, a gente possa entrar em campo com o maior número de informações do adversário”, declarou.
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