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Ba-Vi: atletas e torcedores pedem um domingo de harmonia e festa

No último Ba-Vi, dia 13 de abril, a Polícia Militar teve trabalho para conter as brigas na arquibancada e imediações de Pituaçu

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11/05/2014 às 11:30 • Atualizada em 26/08/2022 às 22:27 - há XX semanas
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O meia tricolor Talisca e o volante rubro-negro José Wellison vão usar os pés pra fazer a alegria de suas torcidas no Ba-Vi, hoje, às 18h30. Mas, antes de pisarem na Fonte Nova, fizeram questão de dar as mãos para pedir paz e ganharam reforços da arquibancada. O engenheiro de telecomunicações Leonardo Queiroz torce para o Vitória e o técnico em manutenção Fabiano Teles, para o Bahia, mas são do mesmo time quando o tema é paz. “Nós não somos inimigos, somos rivais. É completamente diferente. O futebol é um esporte pra agregar amigos”, diz Leonardo, que tem 41 anos e cresceu frequentando a torcida mista da Fonte Nova. “Meu filho é meu parceiro, mas fico receoso de levar ele para o estádio depois dos últimos acontecimentos”, diz. No último Ba-Vi, dia 13 de abril, a Polícia Militar teve trabalho para conter as brigas na arquibancada e imediações de Pituaçu na final do Baiano. Fora do estado, os casos são mais graves. Em dezembro, a partida entre Atlético-PR e Vasco, pela última rodada da Série A, foi interrompida por mais de uma hora após brigas nas arquibancada da Arena Joinville. Há 10 dias, um torcedor morreu e três ficaram feridos em Recife após serem atingidos por um vaso sanitário arremessado da arquibancada do Arruda durante Santa Cruz e Paraná, pela Série B. “É triste saber que tem pessoas que vão ver uma partida e voltam pra casa machucadas. Alguns nem voltam. Futebol é alegria, não dá pra ter essa violência. Tem que ter a rivalidade, a gozação sadia, mas não entendo como um ser humano vai ao estádio com intenção de brigar”, indigna-se Fabiano. E como brincar com o rival não está proibido, eles não perdem a chance de contar vantagem. “Este é o ano do Lepo Lepo. Vai ser 2x0, com gols de Talisca e Maxi”, aposta Fabiano, com a confiança de quem não perde há sete clássicos. “O Vitória está com moral porque ganhou do Fluminense e tá mordido nos Ba- Vis. Vamos ganhar por 2x1. O Caveirão vai desencantar contra o Bahia e o outro gol será de Caio”, rebate Leonardo. Concentrados em jogar, Talisca e José Wellison, representantes da nova geração detalentos do futebol baiano, têm consciência que precisam dar exemplo. “A atitude da gente influencia bastante. Tem torcedor que quando vê o jogador brigando em campo quer imitar”, reconhece Talisca. “Às vezes, a gente fica com cabeça quente, mas temos que gerar paz. O exemplo começa na gente”, avalia José Welison. “Futebol é um esporte de contato, claro, mas eu sempre busco a bola”, completa. A dupla promete alegria no gramado e quer ver igual na arquibancada. “Queria pedir às torcidas rubro-negra e tricolor que venham com harmonia e paz torcer tranquilamente. Assim teremos um domingo de felicidades”, prega Wellison. “É um jogo, não há motivo para brigar. Tem que saber torcer. A Bahia tem tudo para mostrar que é diferente, pra fazer espetáculo e mostrar educação”, comenta Talisca. Matéria original: Jornal Correio* Os jogadores e os torcedores pedem um domingo de harmonia e festa

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