Diante do lanterna da Série B, um futebol apagado. Com o 1x1 diante do Mogi Mirim, o Bahia chegou ao quarto empate seguido no campeonato. Resultado? Sétimo lugar na tabela. O tricolor iniciou a rodada com o dobro de pontos do lanterninha Mogi. Bastou a bola rolar para a superioridade técnica azul, vermelha e branca ir para o espaço. No 4-3-3, o time de Sérgio Soares tentou se aproveitar da deficiência técnica do rival. Difícil... A principal dificuldade era conseguir controlar a bola no irregular campo do Romildo Ferreira. Pittoni, dono de passe apurado, sentou no banco de reservas para o garoto Yuri. Faltou qualidade e sobrou força. Combinação equivocada. Mais uma vez, o Bahia contou com a boa fase do goleiro Douglas Pires. Foram duas impressionantes defesas em sequência nos chutes de Magal e Ortigoza. Se não fosse o paredão, o placar do primeiro tempo não seria o 0x0. Sofrimento Na volta do intervalo, Sérgio Soares optou pela entrada de Rômulo no lugar de Alexandro. A ideia, a princípio, era dar mais de movimentação no meio de campo, algo ausente na primeira etapa. O Mogi, apesar da fraca exibição, apareceu para assustar. Matheus Ortigoza, que havia perdido um gol incrível, dessa vez aproveitou o cruzamento de Michel e, livre, testou para a rede aos 14. Por sorte, aos 29, Zé Roberto caiu pela direita e cruzou para Kieza empatar, já dentro da pequena área. O gol fez o tricolor acordar na partida, mas já era tarde demais. Muitas explicações e pouco futebol. O Bahia joga novamente na terça-feira, às 20h30, contra o CRB, na Fonte Nova. Chega de empatar.
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