Bahia e a escolha por Kleina: "agrega experiência e conhecimento"

Acabou a minissérie. Após 18 dias de negociação, Gilson Kleina, enfim, foi anunciado como o novo técnico do Bahia. O treinador de 46 anos assinou contrato até dezembro e terá a missão de evitar o rebaixamento. O tricolor está em 18º lugar no Brasileirão.

Kleina chegou a Salvador no início da tarde de ontem, mas não participou do treino no Fazendão. A atividade foi comandada por Charles Fabian que, após três jogos à frente do time - duas vitórias e um empate -, agora será auxiliar na comissão técnica.

O novo treinador será apresentado hoje, mas já falou um pouco sobre o Esquadrão. “É uma honra trabalhar aqui e espero fazer um bom trabalho. Temos que reverter a situação do Bahia na tabela e faremos isso com muita garra e disposição”, afirmou Kleina, através da sua assessoria.

O diretor de futebol Rodrigo Pastana explicou o motivo da demora para fechar o negócio. Segundo ele, existia dúvida em relação ao nome ideal para assumir a equipe. “Não tínhamos a certeza da contratação de um novo profissional. Resolvemos o nome do Kleina para agregar experiência e conhecimento ao bom trabalho já feito pelo Charles. Ele tem uma boa experiência, conhecimento de atletas e dos adversários que teremos no Brasileiro”, disse o dirigente.

O salário de Gilson Kleina não foi revelado. No entanto, na penúltima conversa entre as partes, o Bahia teria oferecido cerca de R$ 230 mil. Pastana despistou. “Ele não é tão caro. Hoje ele, com a comissão técnica inteira, está de 12% a 15% mais caro que Marquinhos Santos. Os números não são exacerbados”, garante.

Kleina chega com dois auxiliares e um preparador físico. O primeiro contato do novo técnico com o grupo de jogadores acontece hoje, quando ele prepara o time que encara o Corinthians, sábado, às 21h, no Itaquerão. O Bahia não contará com três titulares, suspensos: os laterais Roniery e Guilherme Santos e o atacante Rhayner.

Histórico - O novo técnico do Bahia é paranaense e iniciou a carreira como auxiliar de Abel Braga. Depois de rodar por clubes de pequeno porte, ganhou destaque na Ponte Preta, com o acesso à Série A em 2011. Um ano depois, caiu com o Palmeiras para a Série B, porém, voltou já em 2013. Matéria original: Correio* Bahia explica escolha por Kleina: "agrega experiência e conhecimento"