"É uma expectativa muito positiva. A partir do momento que a gente não tiver mais aquela ansiedade pra disputar um clássico, é porque alguma coisa está faltando. Eu tenho muito ainda para contribuir", conta o camisa 99, de passagens por Atlético-MG, Palmeiras, Avaí e Coritiba, além dos estrangeiros Galatasaray (Turquia), Kaiserslautern e Schalke 04 (Alemanha). "O Ba-Vi acho que vem num momento certo, onde a partir daí as coisas podem melhorar ainda mais pra gente".
Será o primeiro contato de Lincoln com a torcida e com o gramado da Fonte Nova, já que os dois primeiros jogos dele pelo Bahia foram fora de casa. Ele foi titular no triunfo por 3x2 contra o Vitória da Conquista, no estádio Lomanto Júnior, em partida válida pelo Campeonato Baiano, e no empate em 1x1 com o Villa Nova-MG, no estádio Castor Cifuentes, pela Copa do Brasil. O clássico será a quarta partida do meia na temporada. Antes de vir para Salvador, Lincoln tinha feito apenas um jogo pelo Coritiba, seu ex-clube.
"Eu cheguei agora, ainda tô sem ritmo de jogo, mas apenas com os jogos mesmo é que eu vou adquirir ritmo. Fisicamente, estou bem. Eu fiz a pré-temporada toda com o Coritiba. É bom deixar claro. São duas coisas diferentes", pontua o meia, que terá o auxilio de Talisca e Pittoni. Contratado com o aval do técnico Marquinhos Santos para desempenhar a função de armador do time, Lincoln ainda não correspondeu em campo. Alheio às críticas, o jogador acredita que ainda é cedo para ser cobrado.
"Eu não vim aqui pra ser ídolo. Eu não vim aqui pra tomar o lugar de ninguém. Eu vim aqui pra ajudar. Eu não acho que estou devendo nada. Não acho que estou aqui para dever ou ter crédito. Eu vim aqui pra ajudar. Se for da parte de todos compreensível que eu fiz apenas dois jogos, tudo bem. Se não for, eu vou continuar trabalhando da mesma forma", dispara. Saiba tudo sobre o Campeonato Baiano 2014
Hugo - Se Lincoln já convive com as cobranças, Hugo, 33 anos, corre atrás do tempo perdido para ficar em forma e reeditar seu bom futebol visto nas passagens por São Paulo, Grêmio e Goiás, último clube em 2013. Sem jogar desde a rodada final do Brasileirão, o jogador completa hoje 20 dias de trabalho na Toca do Leão.
"Tem condição de jogar hoje por volta de 90 minutos, um pouco menos talvez. Ele tem um lastro físico bom. Reavaliamos ele na terça-feira, vimos a melhora e temos acompanhado ele. A gente está tendo um cuidado. Não é o melhor dele, mas é o melhor dele para o momento. Nenhum atleta faz seu primeiro jogo no melhor das condições", avalia o preparador físico do Leão, Alexandre Lopes.
Embora tenha sido contratado imediatamente após a lesão de Escudero, Hugo chega para atuar numa posição semelhante à de Renato Cajá em 2013. Ou seja, de camisa 10, apesar dele jurar não fazer questão. "Em relação à camisa, nunca me preocupei com número. No São Paulo, Juvenal Juvêncio (presidente) me ofereceu a camisa 10 e eu não quis. O torcedor está mais preocupado com o que eu vou fazer dentro do campo. No passado, os jogadores principais vestiam mais essa camisa, mas não estou preocupado com isso", disse, logo no dia da sua apresentação na Toca.
A partir daí, foi blindado pelo clube e não falou mais. Mas vale lembrar outro trechinho do que disse naquele dia 11. "Onde joguei, procurei chamar a responsabilidade, meus números falam por mim. Quero fazer algo bonito com a camisa do Vitória. Fazer história", revela o canhoto. Matéria original: Jornal Correio* Bahia e Vitória procuram um meia há tempo: Lincoln e Hugo estão aí
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