Campeão Brasileiro, disputando as oitavas de final da Taça Libertadores, com dois jogadores na Seleção Brasileira e outros dois pedidos pela crítica. Esse era o Bahia que René Simões assumiu em 2 de abril de 1989.
"É um orgulho e uma emoção voltar a dirigir o Bahia. É um clube duas vezes campeão brasileiro", disse René, ontem, na primeira coletiva.
A equipe daquela época era a que havia conquistado o Brasileiro dois meses antes e passou a 1ª fase da Libertadores invicta: quatro triunfos e dois empates. Bobô, que seria vendido ao São Paulo durante a passagem de René, e Charles, figuravam na Seleção Brasileira João Marcelo e Zé Carlos eram pedidos pela imprensa na equipe canarinho. René estreou logo num Ba-Vi, pelo primeiro dos quatro turnos do Baiano de 89. Perdeu por 2x1. Só foi ganhar a primeiro no comando tricolor três jogos depois, contra o Universitario, do Peru, por 2x1, na Fonte Nova.
O placar assegurou o Bahia nas quartas da Libertadores, onde seria eliminado pelo Internacional após duas partidas polêmicas. Na primeira, derrota por 1x0 em Porto Alegre, quando o Esquadrão foi prejudicado pela arbitragem. Na volta, um 0x0 na Fonte debaixo de muita água, em jogo que deveria ter sido adiado.
René chegou a ser contestado, mas seguiu em frente. Ganhou dois turnos no Baiano e chegou às quartas na primeira Copa do Brasil. Entregou o cargo em 8 de agosto após empatar um Ba-Vi em 1x1. Era pressionado por barrar Charles do time titular. Ao todo, 19 vitórias, 11 empates e 7 derrotas. Aproveitamento de 66%.
Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 15 de abril de 2011
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