Neymar não é mais jogador do Barcelona e está a caminho do Paris Saint-Germain. Depois de ter o cheque rejeitado pela LaLiga, a liga espanhola de futebol, o advogado Juan de Dios Crespo entregou nas mãos do diretor-geral catalão, Òscar Grau, a quantia de 222 milhões de euros (R$ 823 milhões). O Barcelona confirmou a quebra de contrato em seu site. O valor cobre a multa de rescisão contratual do craque Neymar, que o PSG deseja anunciar como nova contratação ainda nesta semana.
"Na tarde de quinta-feira, representantes legais de Neymar Júnior visitaram pessoalmente o escritório do clube e realizaram o pagamento de 222 milhões de euros em nome do jogador em referência à unilateral quebra de contrato que unia as partes. Com isso, o clube vai passar à Uefa os detalhes da operação para que eles possam determinar as responsabilidades disciplinares que podem decorrer deste caso", destacou o clube.
Com a negativa da liga, o advogado preferiu ir diretamente ao Barcelona efetuar o pagamento que libera o atacante da Espanha. O jogador, que estava em casa, vai agora pegar um jatinho até Paris e aguardar sua apresentação, que está prevista para sexta-feira, segundo a mídia espanhola. A primeira aparição do craque com a camisa do PSG deve ser realizada em um ponto emblemático da capital francesa, e não no tradicional estádio Parque dos Príncipes.
Os advogados do clube francês Paris Saint-Germain se frustraram ao entregar à LaLiga nesta quinta-feira o cheque de referente à multa para romper o contrato de Neymar com o Barcelona. O advogado especializado em direito esportivo Juan de Dios Crespo foi à sede da liga espanhola o pagamento que libera Neymar das obrigações contratuais com o Barcelona.
Ciente da resistência de Tebas, Crespo chegou à sede da LaLiga acompanhado de um funcionário público que tem autoridade para reconhecer documentos, contratos e escrituras de venda. Mas o esforço não surtiu efeito: a liga rejeitou o pagamento, como já havia prometido o presidente da entidade, Javier Tebas, que acusa os franceses de "doping financeiro" e "concorrência desleal".
Especialistas do direito esportivo ressaltam na mídia espanhola que a LaLiga não tem poder de negar o pagamento. O PSG, confiante na validade do negócio, passou a cogitar alternativas de como contornar o impasse jurídico e estuda planos alternativos. A Fifa pode ser acionada para conceder uma permissão provisória para a concretização da transferência.
Liga francesa defendeu PSG
A Liga de Futebol Profissional da França (LFP) emitiu uma nota em que revelou a "surpresa" — e o incômodo — de saber que a LaLiga, a liga espanhola, não aceitou o pagamento do Paris-Saint-Germain. "A Liga de Futebol Profissional da França está surpreendida e não entende a negativa da Liga de não aceitar o pagamento da cláusula de rescisão de Neymar. A LFP demanda que se porte conforme as normas da Fifa e suas funções", destaca a nota.
A liga francesa ainda frisou que vai disponibilizar seu corpo jurídico em apoio ao PSG e ressaltou que espera a chegada do brasileiro ao campeonato. "Os serviços jurídicos da LFP apoiam e estão à disposição do PSG para que o contrato de Neymar seja validado o quanto antes possível", lê-se no comunicado.
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Redação iBahia
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