A seleção brasileira começou o novo ciclo quase igual a como encerrou o último, após a eliminação para a Bélgica, nas quartas de final, da Copa do Mundo da Rússia. Diante de um adversário fraco, que se impôs na marcação, o Brasil bateu os Estados Unidos por 2 a 0, nesta sexta-feira (07), em Nova Jersey. Na próxima terça-feira, o time fará amistoso com El Salvador, às 21h30.
O Brasil que entrou em campo foi bem parecido com o do Mundial. A começar pela escalação. No início do jogo, apenas um jogador não esteve na Rússia: o lateral-direito Fabinho. As mudanças, em relação ao time considerado titular do Mundial, foram poucas. Mas decisivas. Douglas Costa, que sempre foi opção de Tite no decorrer do jogo, iniciou a partida com Willian no banco. Fred, que sequer assinou a súmula na Rússia, também teve sua chance sem Paulinho e Renato Augusto no elenco. No ataque, Firmino, na ausência de Gabriel Jesus, finalmente foi titular e marcou.
O primeiro gol, inclusive, surgiu de uma jogada individual de Douglas Costa, que passou voando pela defesa americana, e cruzou para Firmino apenas tocar para o gol. O meia foi um dos poucos a conseguiu furar a retranca americana, que acompanhava o adversário numa marcação em bloco.
Como na Copa do Mundo, a seleção teve dificuldades de encontrar espaços no primeiro tempo. A bola, muitas vezes, partida da defesa direto para o ataque. Quando encaixou uma jogada de velocidade, foi feliz. Foi assim também que Fabinho conseguiu que a arbitragem marcasse um pênalti ao entrar na área e tropeçar no adversário. Penalidade cobrada com categoria por Neymar, que chegou a 58 gols em 91 partidas oficiais, segundo a Fifa.
O atacante, que ganhou a braçadeira de capitão de forma definitiva, merece um destaque. Nem tanto pela atuação. Ainda não retomou as arrancadas nem o momento certo de apostar nos dribles. Mas se manteve de pé. Só foi ao chão duas vezes. Na primeira, por causa de uma falta evidente. Na segunda, escorregou na hora de finalizar, mas ainda assim deu sequência a uma boa jogada que parou na defesa em chute de Coutinho.
O risco de o Brasil tomar um gol surgiu justamente na principal deficiência do time, a bola aérea. Mas a deficiência do ataque americano se provou bem maior. O placar praticamente definido permitiu a Tite fazer suas observações. Fora Willian, titular do time na Copa, no lugar de Douglas Costa, o melhor em campo, o técnico colocou Arthur e Lucas Paquetá. Fred e Coutinho deixaram o jogo. Na segunda metade do jogo, Richarlison substituiu Firmino; Thiago Silva deu a vez para Dedé; e Everton ocupou a vaga de Neymar.
As mudanças não interferiram tanto na dinâmica do jogo, que já estava resolvido. Os novatos, claro, queriam mostrar serviço ao técnico. Não fizeram nada que pudesse marcar seus nomes. Tampouco foi tempo suficiente para uma avaliação minuciosa de Tite.
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Redação iBahia
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