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Brasil e Argentina se enfrentam pelo Superclássico das Américas

Seleções só terão jogadores que atuam no futebol brasileiro e argentino. Partida começa às 22h, em Goiás

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19/09/2012 às 8:38 • Atualizada em 28/08/2022 às 10:45 - há XX semanas
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Aposta em trio ofensivo: Lucas, Neymar e Luís Fabiano
O Superclássico contra a Argentina reúne os melhores atletas jogando nos dois países. Mas o líder do Brasileiro, Fluminense, não terá um único titular do Brasil contra a Argentina, às 22h (TV Bahia), no Serra Dourada, em Goiânia. O entrosamento da Seleção virá com três jogadores do Corinthians (Fábio Santos, Ralf e Paulinho) e do São Paulo (Lucas, Jadson e Luís Fabiano), além de Neymar, do Santos. O Botafogo tem Jefferson e o lateral Lucas. Integrantes do G-4 da Série A, Atlético-MG e Vasco cedem Réver e Dedé. Na teoria, jogo amistoso. Na prática, pressão que extrapola a rivalidade. Faltam nove meses para a Copa das Confederações e a minoria dos jogadores está garantida. Aliás, nem o técnico Mano Menezes está certo, especialmente após Felipão sair do Palmeiras. "Não me sinto mais ou menos pressionado. Respeito todos os técnicos. O episódio (da demissão) só enriquece essa vasta experiência que somos parecidos, perdendo ou ganhando", comentou Mano, na coletiva, terça, em Goiânia. Nas duas últimas partidas, vaias no 1x0 sobre a África do Sul, em São Paulo, e aplausos no 8x0 na China, no Recife. "Faz parte do papel do técnico suportar isso, estar preparado para não perder a linha de condutas do trabalho, mas está um pouco demais (a pressão) e temos de trabalhar para que não seja tanto assim". A meta é conquistar o bicampeonato no desafio e respirar. Ano passado, empate sem gols em Córdoba e 2x0 na volta, em Belém, gols de Lucas e Neymar. "Para mim, qualquer jogo contra a Argentina é especial, é um jogo que todos aqui querem vencer", falou o são-paulino Lucas. Hermanos - A Argentina treina desde quarta passada. Começou em Buenos Aires e fechou os trabalhos no Brasil, com exceção justamente do quarteto que atua por aqui. O volante Guiñazu, do Inter, o meia Montillo, do Cruzeiro, e os atacantes Martinez, do Corinthians, e Barcos, do Palmeiras, só foram liberados segunda-feira, após a rodada do fim de semana do Brasileiro. Já o único treino da Seleção foi terça, no Serra Dourada - os rivais treinaram logo depois. O técnico Alejandro Sabella conseguiu estender a preparação após acordo com os clubes: os jogadores treinam com a Argentina, mas são liberados para jogar pelos times no fim de semana. A tática será repetida também para o jogo de volta, no dia 3 de outubro, em Resistencia, cidade a 1.016km de Buenos Aires. Dos 11 titulares, só o atleticano Réver não joga por time carioca ou paulista

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