A fase está boa aqui no Vitória. Esperava reviver os bons momentos tão rápido assim?
Trabalho com a expectativa de estar sempre sendo um líder positivo dentro de campo e estar sempre ajudando o Vitória. Agradeço a Deus por viver esta fase e espero continuar fazendo os meus gols.
O que espera para o Ba-Vi? Promete gols?
Um jogo difícil, o Bahia é um time muito bom. Sabemos do ataque que tem, da defesa que tem. Agora vamos trabalhar, respeitando sempre o Bahia, e espero que Deus me ilumine e eu possa fazer gol também.
Em Pituaçu, o Vitória costuma se dar bem. Nos últimos cinco Ba-Vis, apenas uma derrota. Esse retrospecto ajuda? Você foi feliz lá, né?
Fomos felizes lá em 2009, o Ramon marcou o segundo gol no 2x1. Mas isso não tem nada a ver, não. O Bahia agora é outro time, outra comissão técnica. Tudo mudou no Bahia, né? Esperamos que a gente possa estar sempre bem. É outro jogo, mas vamos pra lá para vencer.
Você é um cara de personalidade, que fala as coisas. Os adversários é que não gostam muito. Já chegaram pra você e falaram para segurar a onda?
Isso é meu. É duro você ficar escondendo as coisas. Tem que ser verdadeiro, mas pediram pra segurar um pouco, falar menos. Tranquilo, vou manter essa linha aí até aonde eu aguentar (risos).
Vai correr atrás da artilharia do Baiano? Poderia ter um gol a mais, só que Viáfara não deixou você bater o segundo pênalti contra o Atlético. Ele brincou e disse que você era fominha...
É verdade, ele tinha batido o primeiro, pedi pra bater e ele não deixou. Quando o cara quer ser artilheiro, ele quer fazer tudo: tanto bater pênalti como falta. Eu tenho essa meta na minha carreira, como a meta de ser campeão Baiano, da Copa do Brasil e ajudar o Vitória a subir à primeira divisão. Você falou em Copa do Brasil.
Esse tropeço na estreia desanima um pouco? Como fica a cabeça para o jogo da volta?
Não desanima nada. A gente tem que mostrar à torcida que não somos aquilo que aconteceu lá. Então temos que se empenhar bastante e sair com o resultado positivo.
É o desejo do Neto permanecer até o final da temporada?
Me chamaram pra conversar e deixei tudo na mão do meu procurador. Está encaminhado, sim. O desejo existe e tenho que procurar sempre o que é melhor pra mim e para minha família. Vamos aguardar aí e quando tiver tudo resolvido eu conto para vocês.
Entrevista publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 20 de fevereiro de 2011
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