Diego Costa continuará com cidadão brasileiro |
O jornal O Globo publicou uma entrevista com o diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes, nesta quarta-feira (30). O dirigente, que também ficou insatisfeito com a escolha de Diego Costa, afirmou que a entidade entrará com pedido para cassar a cidadania brasileira do jogador do Atlético de Madrid.
“Não tenha dúvida de que Diego Costa foi aliciado. Sofreu duas horas de pressão dos espanhóis na noite de ontem (segunda-feira) e mais duas horas na manhã de hoje (terça). É óbvio que a razão da escolha foi financeira. O presidente (da CBF, José Maria Marin) me autorizou a instaurar um procedimento no Ministério da Justiça, pedindo a perda da cidadania brasileira, que Diego Costa repudiou”, revelou.
Carlos Eugênio Lopes disse ainda que o atacante declarou amor ao Brasil ao escrever uma carta justificando a sua escolha pelo país europeu. “Ele fala em amor ao Brasil na carta que enviou à CBF, mas optou pela Espanha no mesmo ano em que jogou duas partidas amistosas pela Seleção Brasileira, e, agora, na mesma semana em que estava convocado para mais dois amistosos em novembro”, disparou.
O advogado confessou ainda que o presidente da CBF, José Maria Marín, ficou inconformado com a decisão do atleta. “O presidente me disse que Diego Costa mostrou não estar apto a integrar a família Scolari, que iria contaminar a família, pois está comprometido não com o Brasil, mas com a Espanha. E que rejeitou a nacionalidade brasileira. Marín me pediu para que eu estude a situação, para evitar, em todas as esferas possíveis, que ele jogue pela Espanha. Disse ainda que, a partir de agora, Diego Costa é persona non grata na seleção, e que os próprios jogadores não iriam recebê-lo bem por causa do episódio”, concluiu. Porém, em entrevista ao jornal O Globo, o diretor do Departamento de Estrangeiros, João Guilherme, explicou que apenas o próprio jogador pode fazer o pedido para não fazer parte da pátria brasileira. "Ex-marido, ex-mulher, ex-sócio, ex-sócia, uma terceira pessoa não pode pedir a perda da nacionalidade da outra. Não se pode pedir a perda da nacionalidade por uma questão instrumental. A nacionalidade é um direito fundamental", destaca João Guilherme, diretor do Departamento de Estrangeiros, em entrevista ao jornal O Globo. Leia maisEm entrevista, Diego Costa explica por que escolheu defender a Espanha
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