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Além do Twitter, atletas não tinham acesso a outras redes sociais |
Com o fim do Mundial de Esportes Aquáticos, é hora de voltar para casa. Nadadores que passaram a última semana dando braçadas em Xangai não veem a hora de retornar ao mundo das redes sociais. Muitos deles ficaram angustiados no período do campeonato, já que o regime comunista chinês bloqueia a navegação em famosas páginas de relacionamento, como Twitter, Facebook e até o site de vídeos YouTube. Diante da “abstinência”, a saída foi encontrar um jeitinho para burlar a censura. A baiana Ana Marcela Cunha, ouro na maratona aquática de 25km, ficou angustiada com a proibição e não via a hora de retomar a rotina tecnológica. "Quando eu voltar, a primeira coisa que vou fazer é abrir o Twitter e o Facebook para responder a todos – comentou Ana Marcela antes de embarcar de volta. A maratonista baiana estava preocupada em agradecer as mensagens que recebeu após conquistar a medalha de ouro. Na segunda-feira, já de volta ao Brasil, retomou o ritmo normal na sua conta. Michael Phelps conseguiu manter o contato com o mundo pelas mídias sociais. Ele desconversou sobre a saída que encontrou para mandar mensagens no Twitter, mas muitos nadadores optaram por versões alternativas dos sites criadas pelos próprios chineses para furar o bloqueio. Seja na versão chinesa ou na ocidental, o fato é que muitos nadadores continuaram atualizando suas páginas. Viciado assumido em mídias sociais, o brasileiro Bruno Fratus bem que tentou se controlar em Xangai. "É até legal você ficar meio sem comunicação durante a competição. Às vezes, você vê muita besteira. O que deve ter rolado de gente falando besteira no caso do Cesar... é até bom ficar isolado um pouquinho. Eu sou extremamente viciado. Mas é questão de prioridade. Aqui tínhamos coisas mais importantes para fazer", disse Fratus.