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Cerezo impõe tática e elenco corre para se adaptar

Adepto do 4-2-3-1, comandante Rubro-negro usa o estilo de jogo desde que chegou à Toca

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03/04/2012 às 8:54 • Atualizada em 27/08/2022 às 18:53 - há XX semanas
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Treinador está há quatro meses na Toca do Leão
Toninho Cerezo entende que o esquema mais seguro pra seu time atuar é o 4-2-3-1. Na teoria, não existe um terceiro volante nem segundo atacante fixos. Na prática, quem quiser jogar tem que se encaixar na tática adotada. Com Cerezo, é o jogador que se enquadra ao esquema, e não o contrário. Chegou o quarto mês do ano e nem todos na Toca do Leão se adaptaram ao estilo de jogo proposto pelo técnico. Exemplo do atacante Índio e dos volantes Robston e Mineiro, os dois últimos acostumados a jogar como terceiro homem de meio campo. Quem começa a entender a fórmula do treinador é Marquinhos, que chegou a reclamar da nova função. Por outro lado, Pedro Ken e Rildo estão bem no quesito obediência tática. “Acho que meu forte é a consciência tática e eu me adapto bem a qualquer esquema de jogo. Tem jogador que é específico de uma posição e não consegue ir bem em outra. Sempre fui meio curinga”, observa Ken, que atua na linha dos três meias. Marcação - Linha essa que tem Geovanni, na teoria mais centralizado, e um segundo atacante mais no meio. “Esse homem precisa ser o mais rápido que tenho”, comentou Cerezo, num bate-papo. Aí surge a pergunta: por que não deixa esse homem mais solto pelas pontas do gramado, onde ele está acostumado a jogar? Na cabeça do técnico, o camisa 11 no seu esquema tem tanto a responsabilidade de marcar a saída de um dos volantes quanto de puxar o mesmo para os lados do campo. Com isso, abre espaço para outros jogadores rubro-negros que aparecem de surpresa vindos de trás. Isso na teoria. A dificuldade está na transição para a prática. Por natureza, o atacante não gosta de marcar. Porém, neste esquema, todos correm por todos e a ideia é que ninguém pare no lance. Pelo menos essa é a cobrança de Cerezo nos treinos. Já o outro meia que joga ao lado de Geovanni precisa forçar as jogadas pelo outro lado, fechar a marcação e, de quebra, segurar a bola no campo adversário. Essa última característica é muito bem feita por Pedro Ken, segundo Cerezo. “Sempre fui de proteger bem. Quando rouba a bola lá atrás, o time tem a opção de jogar em mim e eu espero a defesa sair. Também não pode ficar naquele jogo de bate e volta”, comenta Pedro Ken. Esquema explicado, só falta o Vitória voltar a jogar a bola que atuou na sequência de seis jogos sem perder. Pelo menos, após dois jogos sem ganhar, o Leão conseguiu vencer o lanterna Itabuna domingo, por 2x0. Amanhã, 20h30, tem o Vitória da Conquista no Barradão. Um triunfo classifica.

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